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Cidades

Amor à culinária faz jovens mudarem de profissão

Profissionais largam carreiras para correr atrás do sonho de trabalhar como chefs de cozinha ou confeiteiras


Imagem ilustrativa da imagem Amor à culinária faz jovens
mudarem de profissão
as irmãs Beatriz e Gabriela desistiram da advocacia para investir na área de confeitaria e se sentem realizadas |  Foto: Antonio Moreira/AT

Dispostos a correrem atrás dos  sonhos, muitos jovens capixabas têm trocado de profissão para se aventurar no mundo da culinária, testando receitas e  sabores que conquistem os clientes.

Parceiras dentro e fora da cozinha, as irmãs Beatriz Falqueto dos Santos,  32, e Gabriela Falquetto dos Santos, 29, há quase oito anos, decidiram trocar a carreira  de Direito pela  de confeitaria. Elas, que se formaram juntas na faculdade, abriram mão da advocacia para inaugurar  a marca GaBia Doces.

“Enquanto estagiávamos na área, levamos alguns doces para os nossos colegas do trabalho e eles adoraram. Vários amigos da nossa família também quiseram encomendar. Resolvemos nos arriscar e,  desde então, não paramos mais”, relembrou Gabriela. 

A loja delas, cuja  sede fica na Serra, onde moram,  traz como “carro-chefe” os bolos confeitados e os brigadeiros para festas. Cada uma das irmãs possui uma tarefa específica na empresa, mas sempre se ajudam. 

 Incentivadas pelo restante da família, que deu muito apoio para que seguissem o sonho, elas driblam as dificuldades e afirmam que se encontraram na profissão.

“Apesar de já termos conhecidos pessoas que nos desacreditaram, dizendo que não deveríamos ter trocado de área, hoje estamos felizes. É algo que fazemos por amor”, avaliou Beatriz.

Quem também resolveu correr atrás do próprio sonho foi a chef  Gabriela Lima Kiefer, de 27 anos, que trabalhava na área administrativa antes de se aventurar no mundo das massas, em 2020.

  A relação dela com a gastronomia começou cedo, já que os pais possuíam um restaurante e  faziam questão de ensiná-la sobre como se relacionar bem com a comida. 

“Desde pequena, a cozinha sempre foi a minha forma de demonstrar afeto pelas pessoas. Profissionalmente, porém, nunca imaginei que pudesse exercer alguma influência na minha vida”, afirmou.

 Mas, devido às dificuldades impostas pela pandemia,  Gabriela teve de recorrer a uma nova fonte de renda. Foi a partir daí que ela passou a vender pães, bolos, além de itens da culinária italiana. 

 O sucesso foi tão grande que  ela conseguiu inaugurar  a  Olima, uma cafeteria em Jardim Camburi, Vitória. “Com muito trabalho e dedicação, cheguei onde estou.  Já não me vejo longe  da cozinha”, frisou.


Mercado é promissor, afirmam especialistas


Quem deseja se profissionalizar no ramo gastronômico  deve encontrar um  mercado  com oportunidades para todos os públicos, sobretudo no Espírito Santo, conforme garantem especialistas.

A professora de Gastronomia do Qualificar-ES Kenya Cristina Souza explica que isso tem acontecido devido a uma maior valorização das pessoas por uma comida “de verdade”, sem ser ultraprocessada.    

“Além disso, mesmo com tantas dificuldades impostas pela pandemia, a alimentação é um ramo que nunca para. Afinal, ninguém fica sem comer, né? Então, o mercado sempre está em alta”, explicou.  

De acordo com a professora de Gastronomia da Universidade de Vila Velha (UVV), Giovana Moyzes,  o nicho da culinária que promete crescer cada vez mais  é a dos produtos artesanais (pães, bolos caseiros, entre outros).

   “As pessoas estão querendo produtos artesanais, em que elas saibam de onde vêm, e  que seja produzido em pequena escala”, refletiu a professora.

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