Amigos vão pedalar 2 mil quilômetros, de Santa Maria de Jetibá até Foz do Iguaçu
Grupo de ciclistas inicia jornada hoje, saindo de Santa Maria de Jetibá com destino final no Marco das Três Fronteiras, no Paraná
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Um grupo de ciclistas inicia hoje uma jornada de 2 mil quilômetros, saindo de Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana do Espírito Santo, com destino a Foz do Iguaçu, no Paraná.
O ponto final da expedição é o Marco das Três Fronteiras, onde se encontram Brasil, Argentina e Paraguai, nas proximidades das famosas Cataratas do Iguaçu.
A equipe, batizada de Pedalando Sem Fronteiras, é composta por seis ciclistas: Rodolfo Schmidt, Stéfany Kurth, Nivaldo Kiefer, Rosineia F. Kiefer, Abel Brandt e Rodrigo Loose. No apoio logístico, seguem Arno Stuhr e Solineia Thom Stuhr, responsáveis pelo veículo que acompanhará o grupo ao longo do percurso.
A ideia da aventura surgiu a partir de um antigo desejo de Nivaldo Kiefer, que sonhava em pedalar até o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Esse objetivo foi concretizado no ano passado, quando o grupo percorreu mais de 800 km em cinco dias.
Agora, a proposta é superar esse feito com um trajeto ainda mais desafiador.
Segundo Rodolfo Schmidt, empresário de 50 anos e integrante do grupo, o carro de apoio será essencial para transportar mantimentos e bagagens. “Isso nos permitirá enfrentar com mais segurança as condições adversas das rodovias, muitas delas sem acostamento e com tráfego intenso”, destaca.
A ciclista Stéfany Kurth, de 30 anos, enfatiza a importância simbólica do destino.
“Chegar pedalando ao Marco das Três Fronteiras será uma grande conquista. Muitos fazem esse percurso de carro ou avião. De bicicleta, são poucos os que se arriscam”, afirma.
Ela explica que a preparação começou ainda no ano passado, com treinos regulares e atividades físicas complementares.
“Manter o foco mental e a tranquilidade é fundamental para alcançar a meta”, acrescenta.
Um dos maiores desafios previstos é a travessia pelo estado de São Paulo, onde o fluxo de veículos costuma ser intenso. No entanto, a experiência adquirida na viagem até Aparecida fortaleceu o grupo para enfrentar esse trecho.
Stéfany ressalta que a sintonia entre os integrantes é um dos principais trunfos da expedição.
“O entrosamento e o ritmo conquistado em jornadas anteriores aumentam a confiança mútua e nos impulsionam a seguir firmes rumo ao objetivo final”.
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