Advogada ferida com pedra vai passar por nova cirurgia
Michaella Zukowski, que teve afundamento de crânio e fraturas expostas pelo rosto, precisará reconstruir os ossos da face
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Internada há três dias em um hospital particular de Vitória, a advogada Michaella Zukowski Reis, 25 anos, vai precisar passar por pelo menos mais uma cirurgia para fazer a reconstrução dos ossos da face.
A jovem foi atingida por uma pedra enquanto passava de carro pela Rodovia do Sol, na altura do bairro Barra do Jucu, em Vila Velha, sentido Vitória, por volta das 5 horas de sábado. Na tarde de ontem, um homem, de 40 anos, foi preso.
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À reportagem de A Tribuna, Michaella contou nessa segunda (10) que teve afundamento de crânio e fraturas expostas pelo rosto. “Graças a Deus eu não tive nada no meu cérebro, foram só as fraturas. Eu tive fraturas em todos os ossos da testa, do nariz… Já passei por uma cirurgia. Agora vou passar por outra, para reconstruir os ossos da face”.
Sobre o momento que foi atingida por um paralelepípedo, ela contou que seguia com o pai e o irmão para o aeroporto de Vitória, onde pegariam um voo para Uberlândia, em Minas Gerais.
“Estávamos indo para o velório do meu avô. Tínhamos praticamente saído de casa, pois moramos em Guarapari. Meu pai estava dirigindo, meu irmão estava atrás e eu estava no banco do passageiro da frente, mexendo no celular. E aí eu só lembro do baque e mais nada”.
A advogada foi socorrida pelo pai e pelo irmão, que ficaram desesperados ao perceber que a pedra havia acertado a jovem.
“Depois de alguns segundos, eu comecei a voltar e comecei a perguntar para o meu pai o que havia acontecido. Foi quando ele me contou que haviam jogado uma pedra no carro. E aí eu lembro que minha cabeça começou a arder, doer muito, meu irmão e meu pai ficaram apavorados”, lembrou a jovem.
Ao dar entrada em um hospital particular de Vila Velha, Michaella precisou fazer uma tomografia e nela foi constatado o afundamento de crânio. “Mas não foi nada grave”.
Ao falar sobre o ocorrido, antes de saber da prisão do suspeito, ela disse: “Nunca aconteceu nada com a gente por ali. Aquele trecho sempre foi tranquilo. Eu não entendi ao certo o que aconteceu, não sei se queriam nos assaltar”.
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