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Cidades

Advogada cuida de 100 animais abandonados


Imagem ilustrativa da imagem Advogada cuida de 100 animais abandonados
|  Foto: Clóvis Rangel/AT

A advogada Helga Rezende, de 41 anos, não consegue ter um minuto de paz ao longo do dia. Há seis anos ela participa de grupo que cuida de animais abandonados em Alfredo Chaves, na região Sul do Estado. Até hoje, já acolheu 100 animais, encaminhou para tratamento e, logo após, para a adoção.

Helga conta que o amor pelos seus “amigos de quatro patas” fez com ela quase tivesse outra profissão. “Meu amor pelos animais começou na infância. Quando criança amava tanto que eu pensava em ser médica veterinária”, revelou a advogada.

Ela cria no quintal de sua casa quatro cachorros. Dois deles ela resgatou das ruas de Alfredo Chaves. Pelo Jhon, por exemplo, ela se apaixonou depois de curá-lo de uma grave doença de pele. “O vi perambulando por aí com o corpo tomado de feridas. Trouxe para casa, mandei para o veterinário e me apaixonei. Fiquei com ele!”, pontuou Rezende.

Ver animais abandonados pelas ruas tem sido uma situação cada vez mais frequente para quem mora em Alfredo Chaves, segundo Helga. Para isso, ela e mais umas amigas fundaram em 2015 o “Amor que Late e Mia”, um grupo de voluntários que tem mudado a vida de cães e gatos em situação de rua no município.

“Já resgatamos animais mutilados, cheios de ‘bicho’, cada caso feio que nem tem como a gente mencionar. Daí eles são castrados, vacinados e vermífugados e todo esse custo é bancado por nós”, afirmou a advogada.

“As pessoas pensam que temos um abrigo para colocar esses animais, quando não temos. Eles ficam em nossas casas até conseguirmos um lar para eles. As pessoas precisam acreditar na causa animal e adotar. Tirar e cuidar desses animais que estão lotando as avenidas da nossa cidade”, acrescenta Rezende, destacando a importância da adoção responsável.

De acordo com Helga, o Grupo Amor que Late e Mia surgiu com sete integrantes. Hoje, conta com cinco pessoas e precisa de rifas, bazares, sorteios e doações para custear os resgates dos animais e prestar esse serviço público informal.

“Não temos CNPJ e por isso que pedimos a colaboração de todos com qualquer tipo de doação. Pode ser dinheiro, ração, qualquer coisa. Por mês, com tudo o que fazemos, não conseguimos juntar nem mil reais, e isso é muito pouco”, pontuou.

Todo o dinheiro arrecadado é destinado para o pagamento das dívidas adquiridas em clínicas veterinárias de Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim, segundo a advogada.

A dona de casa Dulcinéia Nascimento, 61, adotou um cão do grupo há seis meses e reforça a importância da iniciativa em Alfredo Chaves. "Adotei sabendo que o nosso cachorro estava vindo de boas mãos. É uma ideia linda, que todos nós podemos colaborar", finaliza.

Serviço

Grupo Amor que Late e Mia

Como adotar os animais: [email protected]
Como doar pelo PicPay: @amorquelateemia

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