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Cidades

Adolescentes e jovens estão infelizes com redes sociais


Imagem ilustrativa da imagem Adolescentes e jovens estão infelizes com redes sociais
O médico Psiquiatra Jairo Bouer coordenou a pesquisa, feita com 3.305 alunos de 53 escolas pelo País  |  Foto: Divulgação

Uma pesquisa mostrou que parte dos jovens e adolescentes brasileiros se sentem mais infelizes quando usam as redes sociais. Além disso, a maioria deles relata também ter ansiedade e estresse.

Segundo a pesquisa, 12,1% dos entrevistados dizem sentir mais infelizes na internet. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a população de jovens e adolescentes no Espírito Santo é de aproximadamente 947 mil pessoas. Dessa forma, cerca de 113 mil capixabas de 15 a 29 anos se sentem infelizes nas redes sociais.

O estudo “Tecnologia e o Jovem 2019” foi realizado por uma equipe coordenada pelo médico psiquiatra e idealizador do projeto, Jairo Bouer. Um questionário on-line foi elaborado para entrevistar jovens de todas as regiões do Brasil. 

A pesquisa foi feita entre maio e agosto deste ano com 3.305 alunos de 53 escolas pelo País. “O que a gente sabe de outros trabalhos e pesquisas é que essa é uma geração que tem tido muitas queixas de saúde mental, como ansiedade, depressão e muitos casos de automutilação”, disse Bouer. 

Essa preocupação é reforçada quando 25% dos entrevistados revelam já terem provocado cortes, queimaduras e machucados neles mesmos. Um, em cada 10 jovens e adolescentes, já tentou suicídio.

Esse foi o caso de um estudante, de 19 anos, que afirma ter gatilhos com postagens que lê em rede social. “Ano passado, tive um quadro grave de crise de pânico. Me sentia um lixo, no fundo do poço. Passei por tentativas de suicídio. Atualmente, estou tentando me reerguer”.

Já 28,9% relataram serem sempre ansiosos e 29,1% estressados.

Uma estudante, de 25 anos, relatou quer a internet contribui com sua ansiedade. “Ver os outros conquistando coisas que eu já queria ter conquistado, isso me machuca. Meus sintomas são dores no corpo ou, às vezes, choro muito”, revelou.

 A psicóloga e psicanalista Cássia Rodrigues destacou que na rede social as pessoas têm uma vida “perfeita” e tudo é maravilhoso. “Muitas vezes a pessoa que está rolando o dedo na timeline se sente inferior e, por isso, surgem problemas como esses. É preciso entender que nem sempre o que se passa na vida virtual é necessariamente real e nem é possível se comparar com a vida de ninguém”.

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