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Cidades

Adolescente de Guarapari vira embaixadora nos EUA

A jovem Daniela Marques Ferreira, de 15 anos, vai participar de um intercâmbio no país com todos os custos pagos


 

Imagem ilustrativa da imagem Adolescente de Guarapari vira embaixadora nos EUA
Daniela embarcará em janeiro para Brasília, de onde seguirá para os EUA junto com outros selecionados no País |  Foto: Roberta Bourguignon

Uma capixaba moradora de Guarapari e estudante de Vila Velha é a única escolhida no Estado para o Programa Jovens Embaixadores. Daniela Marques Ferreira, de 15 anos, vai participar de um intercâmbio, coordenado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, com todos os custos pagos pelo programa.

Aluna de Biotecnologia do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Daniela revela que, quando soube do programa, quase desistiu por desconfiar de um intercâmbio gratuito.

“Descobri o programa em um link de um blog que enviaram para o grupo da sala, mas desconfiei e conversei com meus pais e minha professora, que me incentivaram. Então fiz a inscrição”, lembra. 

Quando saiu o resultado, mal acreditou. “Eles fizeram uma live para anunciar os nomes de todos os selecionados do Brasil, mas só citaram três nomes, e não citaram o meu, dizendo que outros participantes seriam informados por e-mail. Ao final da live meu pai me ligou e me falou que eu passei. Fiquei sem acreditar”.

Um dos requisitos principais para se inscrever no programa é o inglês fluente, e foi durante a pandemia, escutando músicas e assistindo a séries, que ela desenvolveu o idioma. 

“Desenvolvi bastante o inglês durante a pandemia. Como estava tendo aulas remotas, entrei de cabeça nas músicas e nas séries que assistia com legenda. Quando vi, estava fluindo”, conta ela. 

Daniela embarcará no dia 9 de janeiro para Brasília, onde encontrará todos os selecionados no Brasil. De lá, seguirá para a capital americana, Washington, e depois para os estados da Flórida, Alabama, Michigan e Carolina do Norte.

Nos EUA, onde ficará três semanas, ela irá conhecer prédios públicos, frequentar escolas e organizações filantrópicas, participar de palestras e apresentar um projeto que poderá beneficiar Guarapari. 

Para a mãe, a vendedora Inês Ferreira, 42 anos, o sucesso  da filha se deve aos livros. Mãe e filha já leram juntas mais de 400 livros. 

“Eu passei a ler na gravidez dela, quando tinha 27 anos. E nunca mais parei. Comecei a trabalhar quando criança, então não vivenciei essa parte de adolescência. Mergulhei neste mundo da literatura juvenil um pouco tarde, mas hoje entendo que foi extremamente importante. Sou muito grata à leitura que é a responsável por ter levado  Daniela onde ela está indo”.

“Tenho orgulho de como minha mãe me criou” | Daniela Ferreira, estudante

 

Imagem ilustrativa da imagem Adolescente de Guarapari vira embaixadora nos EUA
Daniela comemora a vitória ao lado da mãe Inês, do pai Gabriel, da irmã Gabriela |  Foto: Roberta Bourguignon

A estudante Daniela Ferreira garante que chegou até a fase final do intercâmbio graças ao apoio que recebeu dos pais, que sempre a incentivaram a ler e a estudar. Prova disso é que mãe e filha já leram mais de 400 livros juntas.

A Tribuna – A quem deve toda sua dedicação?

Daniela Ferreira – Meus pais sempre me incentivaram a estudar e  a ler livros desde pequena. Falavam para eu me esforçar e buscar sempre melhores notas. Que isso só iria acrescentar coisas boas na minha vida, que eu só iria além. Tenho orgulho de tudo que minha mãe me transformou.

Os estudos representam a maior parte do seu dia?

Eu saio de casa às 5 horas, vou para o Ifes em Vila Velha, e às 15 horas eu chego de volta em casa. Almoço e volto para os estudos. Não temos o hábito de ficar assistindo à TV ou perder tempo com algo que não soma. 

Lemos praticamente todos os dias. Dos 9 anos até hoje eu já li mais de 100 livros, e todos que lemos, minha mãe já leu antes.

E quando se apaixonou pelos livros?

Meu primeiro livro foi logo “Dan Brown, o símbolo perdido”. Eu não entendi nada. Comecei no “Percy Jackson”, e nesse eu viciei nos livros. Voltei no “Dan Brown” e comecei a entender. 

Quando se entende a mensagem que o livro quer passar é que tudo muda. É uma experiência incrível. 

E o que espera com o programa?

Vamos conhecer nos estados americanos os programas que beneficiam as comunidades em cada lugar. São programas filantrópicos, desenvolvidos por entidades públicas, que vamos conhecer de perto. 

E quando eu voltar para Guarapari, pretendo desenvolver um projeto para beneficiar a minha comunidade. Não posso perder essa oportunidade.

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