X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Acidente no ES: "Parecia um filme de terror”, diz sobrevivente

Marcela Hammer, de 25 anos, estava no banco do carona quando o acidente aconteceu


Imagem ilustrativa da imagem Acidente no ES: "Parecia um filme de terror”, diz sobrevivente
Marcela Hammer (destaque) estava no banco do carona quando o acidente ocorreu |  Foto: Divulgação

Ainda sentindo muita dor e extremamente triste pelo acidente, a consultora de negócios Marcela Hammer, 25 anos, que mora em Cariacica e foi internada em um hospital de Venda Nova do Imigrante, conversou com a reportagem de A Tribuna nesta segunda-feira (08).

Ela, que tem plano de saúde e aguardava ser transferida para um hospital na Grande Vitória, contou o que descreve como um verdadeiro filme de terror, lamentando a perda de amigos.

Leia mais sobre Cidades

A Tribuna -  Como você está?

Marcela Hammer - "Eu fraturei o fêmur do lado direito e tive fratura exposta no pé esquerdo.

Além das dores físicas, fica a dor psicológica pelos amigos e irmãos que a gente perdeu. Infelizmente, são coisas da vida, a gente não tem como evitar algumas coisas. Ainda não sabemos o que, de fato, aconteceu, mas no momento estamos preocupados com o estado de saúde dos sobreviventes."

- O que se lembra do acidente?

"De nada, pois na hora a gente estava dormindo. Quando acordei, eu estava presa às ferragens. Foram cerca de duas horas para retirar a gente, foram momentos de terror mesmo. Eu fiquei quase duas horas presa às ferragens."

- Qual era exatamente o cenário?

"Era desesperador, parecia um filme de terror. Eu não conseguia gritar porque estava com muita dificuldade de respirar, pois o meu pulmão estava sendo pressionado."

- Estava sentada em qual lugar?

"Eu estava sentada na frente, no banco do carona, e afundou tudo. O banco foi jogado contra o painel da van e o para-brisa ficou todo quebrado."

- Ouvia as pessoas pedindo socorro?

"Ouvia pessoas gritando, pedindo socorro, porque a maioria estava com as pernas travadas, mas eu estava com o corpo inteiro preso.

Fui uma das últimas pessoas a ser retirada porque estava respondendo e eles estavam priorizando quem estava desacordado.

Eu sentia muita dor, se eu não me engano, um policial da PRF (Polícia Rodoviária Federal) ficava me segurando e pedia para eu tentar ficar calma que já iria me retirar dali, mas as minhas pernas continuavam presas. Fiquei o tempo todo orando e pedindo a Deus para eles me tirarem dali logo."

- Conseguia ver o motorista e as outras pessoas?

"Via o motorista, que estava desacordado, e ouvia algumas pessoas pedindo socorro."

- Já foi submetida a cirurgia?

"Ainda não. Continuo no Hospital Padre Máximo, em Venda Nova do Imigrante, e aguardo autorização do plano de saúde para ser transferida para um hospital na Grande Vitória."

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: