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Cidades

“A dor da perda virou estímulo para ser um pai melhor”, diz policial


Imagem ilustrativa da imagem “A dor da perda virou estímulo para ser um pai melhor”, diz policial
Policial Victor Gatto com os filhos Heitor e José: desafio de ser pai após perder a mulher Taíssa (ao lado) logo após o parto, este ano |  Foto: Leone Iglesias / AT e acervo de família

Quando descobriu que teria mais um filho, o policial militar Victor Gatto, de 31 anos, não imaginava que, poucos meses depois, iria ter que desempenhar os papéis tanto de pai quanto de mãe.

Após perder a mulher para a covid-19 neste ano, ele passou a cuidar sozinho dos pequenos Heitor, de 4 anos, e José, de 5 meses, e vai passar o primeiro Dia dos Pais como pai “solo”. “A dor da perda virou estímulo para eu ser um pai melhor, pois sou a única coisa que restou para eles”, afirmou.

Juntos há mais de 15 anos, ele e a publicitária Taíssa Souza, de 30 anos, sempre planejaram ter um filho assim que se casassem, o que aconteceu em 2017 com o nascimento de Heitor.

A notícia de que seria pai pela segunda vez veio quatro anos depois, em 2020, já durante a pandemia. “No dia do nosso aniversário de namoro, ela me contou que estava grávida. Foi a melhor notícia que recebi naquele momento tão difícil para todos nós”, lembrou.

Prestes a dar à luz, no entanto, a publicitária foi diagnosticada com a covid-19. Com a piora do quadro, precisou passar por um parto de emergência, para não colocar a vida de José em risco.

Depois de ficar internada por 23 dias, Taíssa não resistiu às complicações da doença e morreu, em março deste ano. O bebê, que nasceu com sete meses, ainda precisou ficar um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

“Foi um choque em dose dupla, porque fiquei com muito medo de perdê-lo também. Precisei me agarrar na esperança de ele ficar vivo para eu ficar de pé”, contou, emocionado.

Agora, com os filhos em casa, Victor vive o desafio de se dividir entre fraldas, brincadeiras e o trabalho. Apesar das dificuldades, ele garante que esses novos aprendizados o tornaram um pai melhor.

“Percebi que nada é mais importante do que estar ao lado dos meus filhos. O amor que sinto por eles e a minha fé são as principais coisas que me fazem continuar seguindo”, declarou.

 

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