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Cidades

Cerca de 40% das igrejas já retomaram cultos presenciais em Vitória


Imagem ilustrativa da imagem Cerca de 40% das igrejas já retomaram cultos presenciais em Vitória
Igrejas retomam cultos presenciais |  Foto: Arquivo/ AT

Com a tendência de estabilização dos números da Covid-19 no Estado, mais igrejas estão retomando as celebrações presenciais aos poucos. Em Vitória, a Associação de Pastores Evangélicos estima que 40% dos templos estão recebendo fiéis para cultos presenciais.

O presidente da Associação, Romerito Oliveira, ressalta que nessas igrejas há uma série de protocolos determinados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) que estão sendo cumprindo para a realização dessas celebrações.

Entre as normas estão o uso de máscaras, o distanciamento de dois metros entre cada banco, higienização das mãos com álcool em gel, além da limitação no número de participantes do culto a um terço da capacidade do templo (por exemplo, o local tem espaço para 150 pessoas, mas apenas 50 podem participar) e a proibição de crianças menores de 12 anos.

“As celebrações ficaram mais curtas. Ganharam uma agilidade um pouco maior de forma de que o período de culto foi reduzido. Uma celebração de 1h30 de duração passou a ser de 1h, por exemplo. Uma outra que tinha 2h passou para 1h20. Algumas da liturgias, que envolviam cânticos de corais e grupos, foram suspensas”, explicou Romerito.

No entanto, ele frisa que a redução na duração do culto não afetou na mensagem a ser passada aos fiéis.

“A palavra continua sendo bem elaborada, no sentido de alcançar ainda mais nessa crise, que, paralela ao Covid, vem se estabelecendo na sociedade com pessoas ansiosas e algumas pessoas que não conseguem nem dormir por isso. A palavra é direcionada para tentar acolher essas pessoas, a saúde mental delas, dar encorajamento e esperança”.

Apesar de parte das igrejas estarem retomando com os cultos presenciais, o presidente da associação ressalta que a maior parcela delas, cerca de 60%, ainda continuam com as celebrações virtuais, aguardando uma redução maior nos números da pandemia.

Vale destacar que o governo do Estado não decertou durante a pandemia o fechamento das igrejas, mas normas técnicas da Sesa orientaram aos templos a realização das celebrações de forma virtual.

Aplicativo para confirmar presença em cultos

A pandemia do novo coronavírus trouxe mudança de comportamento em vários setores da sociedade e nesse período a tecnologia se faz ainda mais presente.

Trabalhadores passaram a trabalhar de casa em sistema homeoffice, aniversários e reuniões de família passaram a ser por videochamadas e celebrações religiosas, quase que em todos os casos, passaram a ser transmitidas ao vivo pelas redes sociais.

Essa tecnologia também auxilia as igrejas a organizar a retomada gradativa dos cultos presenciais. O presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Serra (Apes), Marcelo Ferreira, destacou que por meio de aplicativo os religiosos disponibilizam a lista de presença nas celebrações.

No entanto, algumas delas estão enfrentando problemas para ter seus fiéis de volta.

“Por esse aplicativo específico a igreja pode transmitir os cultos nas redes sociais e tem essa facilidade de disponibilizar a lista de vagas. O fiel pode entrar no aplicativo e reservar a vaga dele e da família, mas tem igrejas que não estão conseguindo chegar na ocupação total dessas vagas. Isso é reflexo do medo do que aconteceu nos últimos meses. Todos nos conhecemos alguém que morreu e isso gerou um pânico na população”, ressalta.

Além disso, Marcelo destaca que há aqueles membros da igreja que se afastaram dela depois que alguns templos suspenderam as atividades presenciais por conta da pandemia. Agora, esses pastores tentam reconquistar esses fiéis.

“O grande canal ainda é a rede social. As igrejas têm suas páginas e grupos de WhatAspp e essa comunicação com os fiéis. Eles têm compartilhado muitos flyers e banners com ‘vem para o culto’. É um novo tempo também para as igrejas. Aqueles que fecharam as igrejas vão ter um trabalho para reconquistar esses membros. Não é só a segurança (de não ser infectado pelo vírus), mas é que essas pessoas ficaram quatro meses em casa. Isso criou um problema que a igreja, os ministérios e os pastores vão ter que fazer um trabalho de reconquistá-los para trazer esses membros de volta ao culto”, explica o presidente da associação.
 

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