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OPINIÃO: Andaraí e Chegou o que Faltava levantam a galera


Imagem ilustrativa da imagem OPINIÃO: Andaraí e Chegou o que Faltava levantam a galera
|  Foto: Rafael Guzzo

Os desfiles da noite de sexta-feira no Sambão do Povo não fugiram das características habituais do Grupo A do Carnaval de Vitória: falta de recurso, compensada por criatividade e muita empolgação.

Se em anos anteriores costumeiramente grande parte do público ficava mais interessada nas atrações dos camarotes, desfiles como o da Andaraí e da surpreendente Chegou o que Faltava conseguiram recuperar o protagonismo da avenida.

Falando sobre a cachaça, a Andaraí fez uma apresentação simples, mas convicente, com carros alegóricos irreverentes e uma bela performance da bateria, com chocalhos e caixas em destaque.

A paradinha em frente aos jurados empolgou a turma que parou de se empanturrar de salgadinhos e cerveja nos camarotes para sacudir o corpo na batida dos tamborins. Senti falta do som da cuíca, mas pouca gente se deu conta disso.

As baianas, com fantasias cor-de-rosa, foram um show à parte. Fantasias simples, aparentemente baratas, e belíssimas.
Antes da escola de Santa Marta, outras agremiações da capital já haviam desfilado: a Pega no Samba e a Chega Mais. Como este colunista tem uma jornada de trabalho que se prolonga até o fim da noite, não conseguiu chegar a tempo de assistir às duas escolas.

Depois da Andaraí, veio a serrana Rosas de Ouro, para falar do povo negro. Aí ficou evidente a falta de recursos, compensada pela animação dos componentes, muitos tomados por intensa emoção, apesar das fantasias extremamente simples.

A bateria parecia ter menos integrantes do que o habitual, mas isto é apenas um palpite, pois não houve contabilidade. Contudo, os surdos de primeira e as boas batidas dos ritmistas empolgaram o público.

A Chegou o que Faltava iniciou, em seguida, seu espetáculo. A escola de Goiabeiras falou da sorte em seu enredo e trouxe até um carro alegório hi-tech, no mais autêntico estilo Renato Lage, carnavalesco vitorioso no Rio por escolas como Mocidade Independente e Salgueiro. Um telão exibindo elementos dos cassinos foi um regozijo para os olhos. Uma beleza!

Outro destaque foi o casal de mestre-sala e porta-bandeira: com fantasia luxuosa, uma apresentação digna de nota 10. A bateria, com surdos de terceira e uma boa pegada, cativou todo mundo. Mais um 10 deve pintar.

A Barreiros foi a penúltima apresentação da noite, mas a derradeira para os olhares deste colunista. Com um samba de melodia fácil, porém cansativa, a escola de São Cristóvão desfilou com enredo sobre o tempo, numa aparição marcada por contrastes: em algumas alas, fantasias luxuosas; em outras, tudo muito simples.

A Mocidade da Praia entrou na avenida a seguir, mas já amanhecia e este colunista precisou tomar o rumo de casa.

Rafael Guzzo é jornalista, editor de Economia e Política do jornal A Tribuna e folião apaixonado pela Mocidade Independente de Padre Miguel
 

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