Vídeo: Kyra Gracie e Malvino Salvador ensinam autodefesa após mulher levar 60 socos do namorado
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A lutadora profissional de jiu-jitsu Kyra Gracie e seu marido, o ator Malvino Salvador, fizeram uma simulação de autodefesa para mulheres em um ambiente confinado após o caso de Igor Cabral, que deu mais de 60 socos em sua namorada no elevador em Natal (RN). O ator também luta jiu-jitsu.
No vídeo, a lutadora afirma que, nesse tipo de situação, mulheres precisam usar as pernas para se defender, chutando joelho e rosto do agressor ou “grudando” a cabeça nas costas dele, para evitar que o rosto seja atingido.
“Resolvemos gravar essas técnicas por conta desse absurdo que aconteceu agora, que um homem desferiu mais de 60 socos no rosto de uma mulher”, diz Kyra.
“A brutalidade de um cara que sabia, provavelmente, técnicas de luta, um cara muito forte, com uma menina completamente indefesa”, acrescenta Malvino. “Defesa pessoal é antecipação”.
Em seu perfil no Instagram, Kyra fala, junto do marido, sobre defesa pessoal para mulheres, com vídeos sobre como reagir em sequestros, e também sobre relacionamentos abusivos com agressões física, verbal e psicológica.
“O cara começou a ser violento com você nas atitudes, agressivo, pegar forte no braço, quer te humilhar, isso é agressão. Se você está num relacionamento como esse, saia agora, porque esse relacionamento pode te levar para uma consequência como esse vídeo que acabou de viralizar e essa história horrível. Então, mulheres, aprendam a se defender”, diz o casal.
“Cuidem também das suas filhas, para que elas saibam se defender no futuro”, completa Malvino.
Kyria, que é dona de uma academia de jiu-jitsu, a Gracie Kore, também postou um vídeo ensinando seu filho de 4 anos que “menino não pode bater em menina”.
“Cabe a nós ensinar a essa geração que não há nenhum motivo — nunca! — para um menino bater em uma menina, ou para um homem bater em uma mulher. Mesmo se a mulher perder o controle e bater no homem, o homem que revida nunca bate com a mesma moeda, porque nunca é a mesma moeda. A força física é tão desproporcional que isso vira covardia", afirma a lutadora.
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