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Brasil

Suspeita de enviar bombons que mataram mulher no RJ é presa

A vítima recebeu o presente de forma anônima, no dia do seu aniversário


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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu uma suspeita de enviar bombons envenenados a Lindaci Batista Viegas de Carvalho, 54, que morreu após comer os doces. Ela recebeu o presente de forma anônima, no dia do seu aniversário, no sábado (20)

O delegado Fábio Sousa, titular da 20ª DP (Vila Isabel), afirmou que chegou até a suspeita, 49, após depoimento do motoboy que fez a entrega. Ele procurou a polícia após ser ameaçado pela suspeita.

"Ele viu a repercussão do caso e lembrou da entrega que havia feito. Após isso, passou a receber mensagens da suspeita, falando para ele dizer que um homem negro e alto foi o responsável pela encomenda. Após isso, falamos para ele marcar um encontro com ela e a conduzimos para a delegacia", disse o investigador.

Na sede policial, acompanhada por uma advogada, a suspeita permaneceu em silêncio.

Segundo a investigação, o crime tem autoria passional. "Lindaci e a suspeita se relacionaram com um mesmo homem, em épocas diferentes. A acusada tinha ciúme e, quando o namoro dela acabou, ela culpou a Lindaci, que mantinha amizade com o companheiro dela", disse o delegado.

Inconformada com o término, a mulher também teria planejado uma vingança contra o ex, segundo familiares do seu ex-namorado, e pedido uma medida protetiva.

Ela, depois, teria planejado a vingança contra Lindaci, com o envio de doces em seu aniversário. A polícia apura se um parente da suspeita, menor de idade, sabia que os doces estavam envenenados. Ele que teria feito o pedido ao motoboy para a entrega dos doces, enquanto a suspeita permanecia sentada dentro de um carro.

De acordo com a perícia, uma versão de chumbinho, veneno para ratos, no entanto, mais potente, foi utilizada nos doces. Isso ocasionou a morte de forma mais rápida, impossibilitando o socorro à vítima.

Enquanto estava na delegacia, após ser reconhecida pelo motoboy, foi realizada a representação no plantão judiciário da suspeita. A juíza Maria Izabel Pena Pieranti decretou a prisão temporária da mulher por 30 dias. Ela passará por audiência de custódia.

DIA DO CRIME

Lenice Batista, irmã da vítima, disse que um motoboy ligou para a cuidadora e avisou que havia uma entrega para ela. Desconfiada, a vítima pediu para deixar o presente na loja do atual namorado, em Vila Isabel, zona norte da cidade, por considerar se tratar de um lugar seguro, com câmeras.

Com o pacote, ela seguiu para um salão de beleza. "Uma funcionária experimentou o chocolate, sentiu um gosto ruim e cuspiu. Com ela não ocorreu nada", contou Lenice.

Ainda segundo a irmã, Lindaci ligou para o filho, que estava com o ex-marido no momento em que atendeu a ligação. "De brincadeira, o ex-marido disse que foi ele quem enviou. Ela, então, comeu."

Ao sair do salão, a vítima começou a passar mal e foi socorrida por policiais militares que estavam por perto e a levaram até o Hospital Federal do Andaraí. Lindaci, porém, já chegou morta à unidade de saúde.

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