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Brasil

Reconstituição da morte de Vitória Regina é marcada para quinta-feira em Cajamar

Ação, que tem como objeto detalhar os passos dela entre o desaparecimento e a morte, não deve contar com o único suspeito preso até aqui


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Imagem ilustrativa da imagem Reconstituição da morte de Vitória Regina é marcada para quinta-feira em Cajamar
Corpo de Vitória foi encontrado com sinais de tortura |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

A reconstituição da morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, 17, deve ser realizada na manhã desta quinta-feira (24). O corpo dela foi encontrado em uma mata em Cajamar, cidade na Grande São Paulo, no dia 5 de março. Ela sumiu ao retornar do trabalho para a casa no final da noite de 26 de fevereiro.

A reprodução simulada, que tem como objeto detalhar os passos dela entre o desaparecimento e a morte, não deve contar com o único suspeito preso até aqui. A defesa do operador de empilhadeira Maicol Antonio dos Sales dos Santos, 23, afirma que ele não vai participar e critica outros pedidos feitos pela polícia.

Os advogados Arthur Novaes e Vitor Aurélio Timóteo se respaldam na decisão do juiz Marcelo Henrique Marino, que permitiu que o suspeito não estivesse presente.

A Polícia Civil afirma que Maicol confessou o crime durante um interrogatório. Ele teria matado Vitória dentro do carro após uma discussão entre eles, segundo os investigadores.

A defesa do suspeito nega essa versão e contesta a confissão. Eles criticam o fato de não estarem presentes no momento do interrogatório. Uma advogada sem ligação com o processo foi chamada para acompanhar o depoimento. Maicol está preso temporariamente —inicialmente pelo prazo de 30 dias, que depois foi prorrogado por mais 30.

Com os laudos que apontaram a presença de material genético de Vitória no carro dele, a Polícia Civil de Cajamar aguarda o desfecho da reconstituição para pedir a mudança da prisão para preventiva (sem prazo).

Além do veículo, os peritos encontraram respingos de sangue na porta do banheiro da residência em que Maicol morava. O material foi analisado e testou positivo na comparação com o perfil genético de Vitória.

O delegado Fábio Lopes Cenachi, responsável pela investigação, chegou a descartar a necessidade de uma reconstituição. Mas ele acabou mudando de ideia após pressão de seus superiores e decidiu pela reprodução. Ela inicialmente foi marcada para o começo de abril, mas foi adiada porque os laudos não estavam prontos.

Outra ponta ainda solta da investigação é sobre um possível exame médico em Maicol. O delegado insiste para que um procedimento seja realizado. Um primeiro pedido de perícia psiquiátrica feito por ele foi descartado por Ministério Público e Justiça.

Agora, o delegado afirmou que deseja que seja feito um outro exame, o delineamento de personalidade do investigado. A intenção com a análise é saber se o preso é um "stalker", segundo o pedido.

"Com a perspectiva, poder-se-ia aquilatar um estado de fixação do investigado, inclusive já sinalizado pelo conteúdo transcrito de seu aparelho de telefonia móvel, que mostrava uma coleção de fotografias da vítima, arrecadadas há vários meses, denunciando sua eventual condição de stalker, se é que o uso de rótulos seja adequado".

O escolhido para conduzir o procedimento foi o psiquiatra forense Guido Palomba, que já atuou em outros casos midiáticos.

Segundo o pedido, Guido se encontraria com Maicol onde ele está preso, em um centro de detenção provisória em Guarulhos. A conversa, caso aceita pela Justiça, seria realizada na sexta-feira (25).

"Na impossibilidade de solucionar o episódio delituoso, sequer conseguindo provar a autoria do crime ou como ele se deu, parece a Polícia Civil mais inclinada em obter, por vias duvidosas, um atestado de insanidade por quem alega ter sido constrangido em um interrogatório de madrugada sem a presença de seus advogados constituídos. Cabe ressaltar que já fizemos dois pedidos para que o Maicol fale com a imprensa, sendo negado nas duas oportunidades", disse o advogado Arthur Novaes.

Procurado, o governo afirmou que tal exame não possui custos. "A Secretária de Segurança Pública esclarece que Guido Palomba é psiquiatra forense e trabalha para a Polícia Civil do Estado de São Paulo. O mesmo já trabalhou em outros casos de repercussão nacional, como o caso do ‘Maníaco do Parque’".

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