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Brasil

Quinto suspeito é morto após assassinato de policial federal na Bahia

Estado enfrenta um momento grave na gestão da segurança, com o acirramento da guerra entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial


Imagem ilustrativa da imagem Quinto suspeito é morto após assassinato de policial federal na Bahia
A Operação Fauda visa cumprir ordens judiciais contra foragidos e buscar armas, munições e drogas |  Foto: Divulgação/SSP-BA/Alberto Baraux

Um homem suspeito de ter participado da ação que resultou na morte de um agente da Polícia Federal no bairro de Valéria, periferia de Salvador, foi localizado e morto na madrugada deste sábado (16).

Conforme a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, equipes da polícia foram até o bairro de Mirantes de Periperi após denúncias anônimas. No local, tentaram abordar um grupo, mas houve troca de tiros.

Um homem foi atingido e socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Com ele, informou a polícia, foram apreendidos uma submetralhadora, carregador, munições e um celular. Os demais homens do grupo conseguiram escapar.

Com mais esta ação, subiu para cinco o número de suspeitos mortos após o assassinato do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida. Ele participava da ação batizada como Operação Fauda para cumprir ordens judiciais contra foragidos e buscar armas, munições e drogas.

A operação foi deflagrada na sexta-feira (15) e reuniu Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil em ação contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas e homicídios no bairro de Valéria. Outros dois policiais ficaram feridos na ação.

A Secretaria de Segurança Pública informou que este quinto suspeito foi identificado como Vitor Eduardo Santos Dantas e fazia parte do mesmo grupo dos outros quatro homens que foram mortos na sexta-feira (15).

Ele havia sido preso em junho de 2023 pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, mas foi colocado em liberdade provisória.

Dentre os demais mortos na ação policial está Uélisson Neves Brito, conhecido como Cara Fina, que fazia parte da lista da Secretaria de Segurança dos foragidos mais perigosos do estado. Com ele e os outros três mortos, foram encontrados dois fuzis, uma submetralhadora e duas pistolas.

A morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro causou consternação entre as forças de segurança pública e autoridades. Na noite desta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do policial.

"Lucas fez parte da equipe designada pela PF para a minha segurança na Bahia, durante a campanha eleitoral e também agora, na Presidência. Cumpriu sua missão com exemplar profissionalismo. Meus sentimentos aos familiares, amigos e colegas."

Em entrevista à imprensa, o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, destacou empenho total na captura dos traficantes que acertaram três policiais: "Estamos com equipes na região e não descansaremos até enc ontrarmos todos os criminosos envolvidos."

Na manhã deste sábado, foi realizada uma reunião entre as cúpulas da Secretaria da Segurança Pública e da Polícia Federal para definir novas ações de inteligência e de repressão do crime organizado.

A Bahia enfrenta um de seus momentos mais graves na gestão da segurança, com o acirramento da guerra entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial, com epicentro nas periferias das cidades, cujas famílias vivenciam a morte diária de uma legião de jovens negros e pobres.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam a Bahia como o estado com maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019. Em 2022, o estado conseguiu reduzir em 5,9% o número de ocorrências, fechando o ano com 6.659 assassinatos.

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