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Brasil

'Queria dar certo na vida': quem era a jovem assassinada em Cajamar (SP)

Moradora do bairro Ponunduva, em Cajamar, a jovem trabalhava em um restaurante de shopping da cidade


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Imagem ilustrativa da imagem 'Queria dar certo na vida': quem era a jovem assassinada em Cajamar (SP)
Vitória Regina de Sousa tinha 17 anos |  Foto: - Reprodução/Redes Sociais

Vitória Regina de Sousa, 17, torturada e assassinada em Cajamar (SP), era religiosa, gostava de futebol e sonhava em se mudar para a capital paulista.

Vitória dividia seu tempo entre o trabalho, a igreja e a família. Moradora do bairro Ponunduva, em Cajamar, a jovem trabalhava em um restaurante de shopping da cidade, buscando independência financeira e ajudando em casa.

Ela tinha o desejo de se mudar para São Paulo quando atingisse a maioridade, segundo uma amiga. "O sonho dela era morar e trabalhar em São Paulo, queria dar certo na vida", escreveu ela em um comentário nas redes sociais.

Além da rotina profissional, Vitória era ativa na Assembleia de Deus. Integrava o grupo de jovens "Creio" e cantava nos cultos, sendo uma presença constante nas atividades religiosas. Nas redes sociais, amigos a descrevem como uma jovem dedicada à fé, que gostava de louvores e de cantar.

O ministério de adolescentes "Creio" da igreja lamentou a morte da jovem. "Vitória foi uma das nossas integrantes do grupo Creio de Cajamar Centro, vivemos muitas coisas boas juntos e hoje à tarde recebemos a notícia que teria partido de forma cruel. Estamos de luto", escreveu o grupo no Instagram.

Torcedora fanática do Corinthians, seu caixão foi coberto com a bandeira do time. Os pais de Vitória também vestiram camisetas do time durante o funeral para homenagear a filha.

No dia 26 de fevereiro, Vitória saiu do trabalho e relatou estar com medo no trajeto de volta para casa. Em mensagens enviadas para uma amiga, disse que dois homens estavam no ponto de ônibus e que se sentia observada. Imagens de câmeras de segurança registraram sua saída do shopping e sua chegada ao transporte público.

Ao desembarcar do ônibus, testemunhas relataram que um carro com quatro homens começou a segui-la. O pai da jovem, que normalmente a buscava no ponto, não conseguiu ir naquele dia, pois seu carro estava na oficina. Vitória seguiu a pé para casa, mas não foi mais vista.

Uma semana depois, o corpo foi encontrado em uma área de mata na mesma região. A família a reconheceu por meio de tatuagens no braço e na perna, além de um piercing no umbigo.

Delegado diz que Vitória foi assassinada por vingança.O estado em que o corpo foi encontrado indica a motivação, segundo o Aldo Galiano. A perícia apontou sinais de tortura, cabelo raspado e ferimentos no tórax. A vítima estava amarrada com fita plástica.

A polícia também investiga se o PCC está envolvido com o crime. Segundo o delegado, o cabelo raspado é considerado um sinal deixado pela facção paulista por traição amorosa. Aldo também disse que, há quatro meses, um integrante do PCC foi preso na região onde o corpo foi encontrado.

Policiais fazem buscas em área de mata de Cajamar. Os investigadores descobriram que os principais suspeitos de matar Vitória estão escondidos no local e tentam localizá-los.

O assassinato de Vitória provocou comoção na comunidade. A Prefeitura de Cajamar decretou três dias de luto oficial. Amigos, familiares e membros da igreja prestaram homenagens e cobram justiça. O caso segue sob investigação.

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