Quem era a jovem desaparecida em SC que pode ter sido morta no lugar do marido?
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O corpo de Camila Florindo D’Ávila, de 23 anos, foi encontrado no dia 14 de janeiro em uma plantação de eucaliptos no Paraná. A jovem era procurada desde outubro do ano passado, quando foi sequestrada por seis homens que fingiram ser policiais e invadiram sua casa em Araquari, Santa Catarina.
Segundo a polícia, cinco suspeitos de envolvimento no sequestro e assassinato de Camila foram presos nas cidades de São Francisco do Sul (SC), Curitiba (PR) e Foz do Iguaçu (PR). Outros dois são procurados com a ajuda da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).
O delegado José Gattaz Neto, responsável pelo caso, acredita que Camila tenha sido vítima de uma emboscada preparada para o marido dela, envolvido com tráfico de drogas e em disputas dentro de uma organização criminosa. Na ocasião, ele conseguiu fugir. Como retaliação, os suspeitos sequestraram a jovem.
De acordo com as investigações, Camila ficou cerca de uma hora em um cativeiro em Araquari e depois foi levada inicialmente para Curitiba. No local, os suspeitos não teriam chegado a um acordo sobre o destino da jovem e acabaram brigando. O confronto terminou com a morte de um dos criminosos. Em seguida, ela foi levada para o interior do Paraná e acabou sendo morta a tiros.
Ainda de acordo com o delegado, todos os suspeitos têm passagens pela polícia por crimes graves, inclusive homicídio. Gattaz afirmou ainda que um deles pode estar no Paraguai e, por isso, acionou a Interpol para auxiliar nas buscas. O marido de Camila também não foi localizado.
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