X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Quem é ‘Fuminho’, aliado de Marcola do PCC, que deixou presídio federal por bom comportamento


Ouvir

Escute essa reportagem

Por apresentar bom comportamento, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e considerado um dos maiores traficantes de drogas do País, Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”, conseguiu autorização da Justiça nesta quinta-feira, 10, para ser transferido da Penitenciária Federal de Brasília - onde é aplicado um regime rígido, de isolamento dos presos e menos visitas - para um prédio estadual do Ceará.

A decisão acata um pedido dos advogados de defesa, que solicitaram a transferência por entender que Fuminho, condenado a 26 anos de prisão em regime inicial fechado, cumpre os requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime, incluindo “bom comportamento carcerário”. Segundo a decisão, o traficante deverá ser transferido para uma unidade prisional de segurança máxima em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza.

Gilberto Aparecido dos Santos é considerado o principal aliado de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, no tráfico internacional de drogas do PCC. Eles já atuavam juntos desde a década de 1990, em assaltos a banco, o primeiro tipo de crime praticado pelo traficante.

Viveu por mais de 10 anos na Bolívia, na região de Santa Cruz de la Sierra, onde chegou a organizar e chefiar um cartel. De lá, ele enviava drogas e armas para o PCC, além de cocaína para a Europa e para África por meio de contêineres, usando o Porto de Santos, conforme reportagem do Estadão. Um delegado disse à reportagem que Fuminho poderia se tornar um “novo Pablo Escobar”.

O traficante carrega a denúncia de ser o mandante dos assassinatos de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, executados a tiros em fevereiro de 2018, na região metropolitana de Fortaleza. Foragido por 21 anos, ele foi preso em 2020 em Moçambique, África, e extraditado para o Brasil.

Enquanto esteve mantido no país africano, o PCC chegou a montar uma operação avaliada em US$ 2 milhões para resgatá-lo, conforme apontou investigações da Operação Mafiusi.

Após ser extraditado, Fuminho cumpria a pena no Ceará, mas a Justiça considerou que poderia haver retaliações e pediu a transferência do traficante para a Penitenciária Federal de Brasília. Neste período em que esteve na prisão, cumpriu uma série de atividades para obter descontos nas penas, como leituras e resenhas, aulas de inglês, cursos profissionalizantes e a conclusão do ensino fundamental.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: