Polícia mata homem que fazia ex-namorada refém em SP
Segundo a PM, o agressor feriu a mulher com uma faca no pescoço, nos braços e nas costas, e também se machucou com a mesma arma
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Um homem de 33 anos foi morto em ação do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar) no início da tarde desta terça-feira (12) na alameda dos Jequitibás, em Parelheiros, extremo da zona sul de São Paulo, quando ele mantinha a ex-namorada refém dentro da casa dela por mais de quatro horas.
Segundo a PM, o agressor feriu a mulher com uma faca no pescoço, nos braços e nas costas, e também se machucou com a mesma arma. Após horas tentando convencê-lo a se entregar, os policiais resolveram invadir a casa quando a vítima levou uma facada no pescoço. Naquele momento, os policiais do Gate atiraram.
A vítima, uma estudante de farmácia de 21 anos, foi levada por uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao pronto-socorro do Hospital de Parelheiros em estado grave, mas, de acordo com a família, não corre risco de morte.
O autor do crime foi levado à UPA (Unidade Pronto Atendimento) do bairro, mas não resistiu.
"Policiais militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) atenderam a ocorrência e tentaram negociar a liberdade da vítima, após o autor tentar se ferir com uma faca. Diante da recusa do homem, foi necessária a intervenção e o suspeito foi baleado", disse a SSP (Secretaria da Segurança Pública), em nota.
Segundo relato de uma prima da vítima à TV Band, o relacionamento do casal chegou ao fim há 15 dias, por decisão da mulher. Ainda segundo ela, a família da vítima nunca havia relatado sinais de agressividade no homem durante os cerca de três anos de namoro.
Ele teria chegado à casa pouco antes das 10h, já com a faca, quando a ex-namorada estava se preparando para ir à faculdade. Mesmo acuada, a mulher conseguiu ligar para a família e pedir ajuda.
Quando a prima chegou, o homem teria aberto a porta, com a mão suja de sangue. Em seguida, ela afirmou ter visto a vítima com sangue no rosto, o que a fez chamar a polícia.
Ao ser socorrida, a estudante teria dito à mãe que depois explicaria o que aconteceu.
O caso foi registrado pelo 101º Distrito Policial (Jardim Imbúias), que solicitou assessoramento ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
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