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Brasil

Polícia é acionada e duto que transferia água de condomínio para avenida em Pelotas é retirado


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Um sistema de drenagem instalado em um condomínio do município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, para escoar a água de três lagos que banham o empreendimento foi desmontado na noite de quinta-feira, 16, seis horas após começar a ser testado.

A prefeitura considerou irregular o sistema, que despejava o excesso de água em uma avenida perto do Canal São Gonçalo, um córrego cujo nível está sendo monitorado pelo município. Nas imediações dele fica o bairro Navegantes, bastante afetado pelas chuvas deste mês.

Segundo a Polícia Militar, a prefeitura acionou o Ministério Público, que por sua vez pediu a intervenção da polícia. Na quinta-feira, mesmo dia em que o sistema foi testado pela primeira vez, policiais civis e militares foram ao condomínio, que chama Lagos de São Gonçalo e fica no bairro São Gonçalo. Após a visita, a administração do condomínio retirou a bomba e os dutos que compunham o sistema de drenagem.

A reportagem tenta contato com a administração do condomínio, para que se manifeste sobre o episódio. À emissora de TV CNN, o síndico afirmou que o sistema havia sido aprovado pela prefeitura, quando o condomínio foi construído.

A Lagoa dos Patos recebe a água vinda de vários rios do Rio Grande do Sul, mas a vazão até o oceano está retida devido ao grande volume das chuvas e também por causa do forte vento. Pelotas, na região Sul do Estado, está bastante afetada pela cheia da Lagoa dos Patos. A prefeitura, inclusive, ampliou o mapa de áreas com alto risco de inundação devido ao sistema de drenagem sobrecarregado. O canal de São Gonçalo registrou a marca histórica de 3 metros na quinta-feira. O máximo registrado até então era de 2,88 metros na enchente de 1941.

O Rio Grande do Sul vive a maior tragédia climática de sua história, atingido por fortes temporais desde o último dia 29. Segundo a Defesa Civil estadual, 461 dos 497 municípios gaúchos foram impactados, e mais de 600 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas. Em consequência das chuvas, 154 pessoas morreram e 94 seguem desaparecidas.

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