Polícia do Rio divulga lista com nomes dos 99 mortos em operação
Megaoperação no Rio deixou 121 mortos ao todo, entre eles quatro policiais
A cúpula da segurança pública do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira, 31, a lista com o nome dos 99 dos 117 mortos em operação que foram identificados até agora.
LISTA PARCIAL:
- Aleilson da Cunha Luz Junior
- Alessandro Alves de Souza
- Cauãn Fernandes do Carmo Soares
- Fabiano Martins Amancio
- Juan Marciel Pinho de Souza
- Marllon de Melo Felisberto
- Carlos Henrique Castro Soares da Silva
- Brendon César da Silva Souza
- Yuri dos Santos Barreto
- Michael Douglas Rodrigues Fernandes
- Alisom Lemos Rocha
- Richard Souza dos Santos
- Maicon Thomaz Vilela da Silva
- Jonas de Azeredo Vieira
- Lucas da Silva Lima
- Michel Mendes Peçanha
- Claudinei Santos Fernandes
- Fernando Henrique dos Santos
- André Luiz Ferreira Mendes Junior
- Marcos Adriano Azevedo de Almeida
- Cleiton da Silva
- Douglas Conceição de Souza
- Maicon Pyterson da Silva
- Alexsandro Bessa dos Santos
- Danilo Ferreira do Amor Divino
- Waldemar Ribeiro Saraiva
- Wendel Francisco dos Santos
- Cleideson Silva da Cunha
- Marcio da Silva de Jesus
- Luan Carlos Marcolino de Alcântara
- Nelson Soares dos Reis Campos
- Victor Hugo Rangel de Oliveira
- Maxwel Araújo Zacarias
- Hercules Salles de Lima
- Willian Botelho de Freitas Borges
- Ronaldo Julião da Silva
- Yan dos Santos Fernandes
- Célio Guimarães Júnior
- Marcos Vinicius da Silva Lima
- Alessandro Alves Silva
- Kauã Teixeira dos Santos
- Jeanderson Bismarque Soares de Almeida
- Diego dos Santos Muniz
- Yago Ravel Rodrigues Rosário
- Edione dos Santos Dias
- Rodolfo Pantoja da Silva
- Hito José Pereira Bastos
- Felipe da Silva
- Edson de Magalhães Pinto
- Carlos Eduardo Santos Felício
- Fabio Francisco Santana Sales
- Francisco Myller Moreira da Cunha
- Luiz Eduardo da Silva Mattos
- Luiz Claudio da Silva Santos
- Francisco Nataniel Alves Gonçalves
- Luciano Ramos Silva
- Vanderley Silva Borges
- Nailson Miranda da Silva
- Luiz Carlos de Jesus Andrade
- Vitor Ednilson Martins Maia
- Leonardo Fernandes da Rocha
- Jônatas Ferreira Santos
- Anderson da Silva Severo
- Lucas Guedes Marques
- Wesley Martins e Silva
- Emerson Pereira Solidade
- Yure Carlos Mothé Sobral Palomo
- Tiago Neves Reis
- Marcos Antonio Silva Junior
- Diogo Garcez Santos Silva
- Francisco Teixeira Parente
- Rafael de Moraes Silva
- Gabriel Lemos Vasconcelos
- Wellinson de Sena dos Santos
- Cleys Bandeira da Silva
- Josigledson de Freitas Silva
- Jonatha Daniel Barros da Silva
- José Paulo Nascimento Fernandes
- Cleiton Cesar Dias Mello
- Cleiton Souza da Silva
- Ricardo Aquino dos Santos
- Adailton Bruno Schmitz da Silva
- Wellington Brito dos Santos
- Evandro da Silva Machado
- Ronald Oliveira Ricardo
- Eder Alves de Souza
- Gustavo Souza de Oliveira
- Rafael Correa da Costa
- Fabian Alves Martins
- Arlen João de Almeida
- Bruno Correa da Costa
- Kauã de Souza Rodrigues da Silva
- Jean Alex Santos Campos
- Fabricio dos Santos da Silva
- Wagner Nunes Santana
- Luan Carlos Dias Pastana
- Kleber Izaias dos Santos
- Wallace Barata Pimentel
- Adan Pablo Alves de Oliveira
Em coletiva de imprensa, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou 9 deles são apontados pela polícia como chefes do tráfico em diversas regiões do País:
- Russo, chefe do tráfico em Vitória;
- DG, chefe do tráfico na Bahia;
- FB, chefe do tráfico na Bahia;
- PP, chefe do tráfico do Pará;
- Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus;
- Gringo, chefe do tráfico em Manaus;
- Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana;
- Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás;
- Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí.
De acordo com Felipe Curi, dos 99 identificados:
- 42 tinham mandados de prisão pendente;
- 78 apresentavam “relevante” histórico criminal (tráfico, homicídio entre outros).
40 eram dos seguintes Estados:
- Pará: 13
- Amazonas: 7
- Bahia: 6
- Ceará: 5
- Paraíba: 1
- Goiás:4
- Mato Grosso: 1
- Espírito Santo: 3
Curi disse que as comunidades do Rio se tornaram uma espécie de “centro de treinamento” da facção, que tem os complexos da Penha e do Alemão como principais pontos distribuição de armas e drogas. Na avalição do delegado, a prisão de Doca, apontado como principal liderança do CV na atualidade - e alvo da operação -, “é uma questão de tempo”.
A Defensoria Pública do Rio afirmou que foi impedida de acompanhar as perícias, mas montou uma força-tarefa com 40 profissionais para atender as famílias - 106 delas já procuraram o órgão para obter documentos, solicitar sepultamento gratuito e regularizar traslados de corpos para outros Estados. A defensora Mirela Assad, da Coordenação Geral de Programas Institucionais (Cogpi), explicou que parte das dificuldades decorre da ausência de familiares para identificação de suspeitos mortos.
O Ministério Público do Rio de Janeiro está utilizando uma tecnologia capaz de reconstruir digitalmente os corpos. A tecnologia registra com fidelidade todas as lesões externas, auxiliando o trabalho de investigação dos promotores.
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