X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Peixe gigante com 300 kg é encontrado no Pará

Mero, como é conhecido, precisou ser levado em um carrinho de ferro


Um vídeo que circulou nas redes sociais flagrou o momento em que um pescador transporta em um carrinho de mão um peixe gigante, com mais de 300 quilos, em uma praia do Pará.

Segundo pescadores que testemunharam a cena, ouvidos pela imprensa local, o peixe é conhecido como "Senhor das Pedras". O animal foi encontrado já morto, na praia de Ajuruteua, região de Bragança.

O peixe era tão grande que o pescador que o encontrou teve que usar um carrinho para puxá-lo pela praia. Segundo os relatos, ele teria ficado preso na maré baixa e acabou morrendo.

Reprodução/Redes sociais

O "Senhor das Pedras" é também conhecido como mero, nome comum dado ao peixe da espécie Epinephelus itajara, explicou o biólogo Rodrigo Silvestre Martins, do Instituto do Mar, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Esse peixe pode chegar a mais de 2 metros e 400 quilos, e gosta de transitar pelas regiões costeiras do Oceano Atlântico e se esconder entre pedras e naufrágios, a até 100 metros de profundidade.

"Os peixes dessa espécie reproduzem sem cuidado parental soltando os ovos na correnteza, que formam larvas planctônicas, e poucos chegam a fase adulta", explica o biólogo.

O mero tem como prato preferido a lagosta, mas vive o drama de não possuir predador natural. Seu único risco é a pesca, sendo o ser humano o maior perigo para ele, segundo o biólogo Roberto Vieira. "As espécies de grande porte do oceano tem sofrido muita pressão devido às atividades humanas e, portanto, estão em risco de extinção", explica.

A espécie tornou-se um alvo frequente devido ao seu tamanho imponente, à qualidade da carne que oferece, ao seu valor comercial e à facilidade com que pode ser capturada.

Seu temperamento dócil e a ausência de temor em relação à presença humana contribuem para torná-la particularmente vulnerável, especialmente nas mãos de pescadores que praticam a modalidade subaquática.

Esse conjunto de comportamentos, somado a outros fatores, tem levado a espécie a enfrentar um sério risco de extinção. Por isso, eles são peixes que têm a pesca proibida integralmente no Brasil desde 2002. A captura, o beneficiamento, o transporte ou a comercialização do mero são crimes ambientais, e infratores estão sujeitos à detenção, multa, ou ambas as penas cumulativas.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: