Pastor é preso suspeito de abuso sexual contra adolescentes de igreja
De acordo com as investigações, o líder religioso obrigava as vítimas a pesquisarem vídeos e fotos pornográficas na internet
![Imagem ilustrativa da imagem Pastor é preso suspeito de abuso sexual contra adolescentes de igreja]('https://cdn2.tribunaonline.com.br'/img/inline/140000/1200x720/Pastor-e-preso-suspeito-de-abuso-sexual-contra-ado0014207900202306090700-2.webp?fallback=%27https%3A%2F%2Fcdn2.tribunaonline.com.br%27%2Fimg%2Finline%2F140000%2FPastor-e-preso-suspeito-de-abuso-sexual-contra-ado0014207900202306090700.jpg%3Fxid%3D560899%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721243170&xid=560899)
Um pastor evangélico, de 39 anos, foi preso pela Polícia Civil de Guarulhos, na Grande São Paulo, como suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes da Igreja Batista da Lagoinha. A prisão ocorreu na noite desta quarta-feira (7).
De acordo com as investigações do 5º DP de Guarulhos, o pastor possuía uma célula (espécie de grupo de estudos), formada por crianças e adolescentes para discutir questões relacionadas à sexualidade.
Com essa justificativa, o líder religioso obrigava as vítimas a pesquisarem vídeos e fotos pornográficos na internet, de acordo com os policiais. Em seguida, ainda segundo a polícia, ele fazia chantagem com as vítimas e mantinha relações sexuais com elas em seu apartamento.
Leia mais notícias do Brasil aqui
No dia 1º de junho, um adolescente de 16 anos denunciou a violência na portaria do prédio do pastor, o que levou ao registro de um boletim de ocorrência. Os policiais ainda não caracterizaram a situação como tentativa de estupro ou estupro de fato.
Durante as investigações, os policiais descobriram outras duas vítimas, de 17 anos e 13 anos. Diante dessas informações, Fulvio Mecca, delegado responsável pelo 5º DP de Guarulhos, pediu a prisão do pastor. "A prisão temporária é de 30 dias, mas, como se trata de crime hediondo, ela pode ser ampliada para 60 dias", explica o delegado.
Os policiais também apreenderam memórias de computador, celulares, um tablet, um notebook e até um colchão, onde os estupros teriam sido praticados, no apartamento. O pastor é casado e não tem passagens pela polícia. Como os atos de violência teriam acontecido no apartamento da família, a polícia também investiga a eventual conivência da mulher.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, "o inquérito policial segue em andamento pela unidade para esclarecer os crimes. Outros detalhes serão preservados em razão da natureza da ocorrência e para preservação das vítimas".
A reportagem tentou contato com os advogados do líder religioso, mas os policiais informaram que eles ainda não se apresentaram formalmente. Representantes da Igreja Lagoinha não retornaram os contatos. À TV Globo, o advogado da igreja disse que o suspeito não era pastor da igreja.
Comentários