X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Pacheco diz que PL Antiaborto por Estupro faz comparação irracional

Presidente do Senado disse que o projeto de lei, da forma como foi construído, não parece ser "minimamente viável"


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (18) que é uma "irracionalidade" e uma "inovação infeliz" a comparação entre o crime de aborto e de homicídio feita pelo PL Antiaborto por Estupro, em discussão na Câmara.

O presidente do Senado disse que o projeto de lei, da forma como foi construído, não parece ser "minimamente viável". O senador afirmou ainda ser evidente o direito de uma mulher ou menina estuprada não querer conceber a criança.

"Quando se discute a possibilidade de equiparar o aborto, em qualquer momento, a um crime de homicídio, que é definido pela lei penal como matar alguém, isso de fato é, me perdoe, uma irracionalidade. Isso não tem o menor cabimento, não tem a menor lógica", disse.

"Equiparar aborto a homicídio é, de fato, uma irresponsabilidade sob todos os aspectos. E eu acho que essa ponderação nós, de fato, temos que fazer. E acho que todos tinham que colaborar nessa compreensão. Porque é plenamente possível defender suas teses, suas causas, com argumentos e o mínimo de razoabilidade."

Imagem ilustrativa da imagem Pacheco diz que PL Antiaborto por Estupro faz comparação irracional
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) |  Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Pacheco se manifestou sobre o tema no plenário do Senado depois que as senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Teresa Leitão (PT-PE) fizeram duras críticas ao PL e à sessão de debates desta segunda (17), que contou até com a interpretação de um feto.

"Até um dia antes das 22 semanas não há vida, não há dor? Que contradição. Eu queria até o telefone, o contato, daquela senhora que esteve aqui ontem encenando aquilo que nós vimos. Sabe por quê? Eu quero ver ela encenando a filha, a neta, a mãe, a avó, a esposa de um parlamentar sendo estuprada", disse Thronicke.

Segundo relatos, Pacheco ficou irritado ao assistir pela TV o debate organizado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) no plenário da Casa. O presidente ficou contrariado com a dramatização e a falta de especialistas críticos ao projeto de lei da Câmara.

Na semana passada, Pacheco afirmou a jornalistas que o projeto de lei seria tratado com "cautela", passando pelas comissões do Senado -compromisso reafirmado nesta terça. O senador também disse que uma matéria dessa natureza "jamais" iria direto ao plenário da Casa.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: