Operação Lesa Pátria mira general da reserva por participação no 8 de janeiro
A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)
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A Polícia Federal abriu na manhã desta sexta-feira (29), a 18ª fase da Operação Lesa Pátria para cumprir um mandado de busca e apreensão contra o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, investigado por suposto envolvimento com os atos de vandalismo de 8 de janeiro.
Agentes vasculham um endereço do militar em Brasília. A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda determinou o bloqueio de ativos e valores do investigado.
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Ridauto foi diretor de Logística do Ministério da Saúde durante o governo Jair Bolsonaro. Foi nomeado pelo deputado federal Eduardo Pazuello em janeiro de 2021. Em meio à pandemia de covid-19, o militar defendeu medidas como "intervenção federal" e de "Defesa ou de Sítio".
O militar é investigado em uma das linhas da apuração da PF que visa identificar suposta atuação de militares no início das invasões às sedes dos Três Poderes.
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Os investigadores suspeitam que ele pode ter sido um dos idealizadores da ofensiva antidemocrática.
Permanente, a Operação Lesa Pátria apura crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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