X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Operação contra fogo em SP: maior avião da Força Aérea, helibaldes, aceiros e mais


Ouvir

Escute essa reportagem

Pelo ar ou por terra, a operação de combate aos incêndios no interior de São Paulo tem conseguido controlar as chamas que avançaram sobre as cidades paulistas no último final de semana. Na manhã desta segunda-feira, 26, a Defesa Civil informou que não havia mais focos ativos de incêndios, mas manteve 48 municípios em alerta máximo para as queimadas.

O combate aos incêndios contou com o maior avião da Força Aérea Brasileira, o KC-390 Millennium, que tem capacidade para lançar 12 mil litros de água contra as chamas. Além disso, foram usadas também outras aeronaves, como helicópteros do Exército e da Marinha.

Para atender o pedido de ajuda do Governo de São Paulo, as Forças Armadas disponibilizaram, até segunda-feira, sete aeronaves, 34 viaturas, equipamentos de engenharia para a construção de aceiros, como trator esteira e carregadeira, e 430 militares.

Foram empregadas também duas aeronaves da aviação do Exército que, equipadas com o helibalde (um reservatório de água), conseguem lançar até 700 litros por passagem - nesta segunda, essa aeronave sobrevoou a região de Franca, também afetada pelas queimadas.

KC-390 Millennium

O avião KC-390 Millenium é a maior aeronave da Força Aérea nacional. Desenvolvida pela Embraer, é especializada para realizar combate a incêndios em voo (foi empregada recentemente para atuar contra os incêndios no Pantanal), mas também é usada em outros tipos de missões, como humanitárias, por exemplo.

Essa aeronave é equipada com um dispositivo chamado Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). Essa máquina funciona como uma espécie de tanque que é abastecido com a água usada para apagar o fogo nos lançamentos. A capacidade de armazenamento no MAFFS é de 12 mil litros.

O tanque também é abastecido de ar comprimido por meio de compressores externo e interno para a água sair pressurizada durante na hora que for despejada.

O KC-390 Millennium iniciou sua missão de combate aos incêndios no domingo, 25, mas por conta da visibilidade comprometida pela densa fumaça das queimadas, o lançamento de água não pôde ser realizado. Nesta segunda-feira, a aeronave sobrevoou a região de Ituverara, e despejou 12 mil litros sobre a área afetada.

Aeronaves com helibaldes e abertura de aceiros

Helicópteros do Exército ajudam o KC-390 a se deslocar de forma mais assertiva. Antes do grande avião ir até o local de incêndios, essas aeronaves partem antes para fazer a localização exata e passar as coordenadas para o KC-390, estratégia que traz maior eficiência ao combate.

O Comando de Aviação do Exército mobilizou três helicópteros para auxiliar no combate às chamas. As aeronaves, modelos Jaguar e Pantera K2, são equipadas com helibaldes, uma estrutura usada para coletar água em rios e lagoas e lançá-la sobre o fogo. De acordo com o Exército, cada aeronave despeja até 700 litros de água por passagem.

Por terra, as tropas de engenharia do Exército também têm sido utilizadas para a construção de aceiros, que são faixas descampadas abertas para impedir o avanço das chamas.

Desde domingo, um trator esteira e uma carregadeira trabalham na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio. Segundo o Exército, até esta segunda, foram construídos aceiros em toda a estação, totalizando 10 quilômetros de aberturas.

Forças do Estado de São Paulo

Da esfera estadual, foram usadas dez aeronaves da Polícia Militar e cerca de 3 mil veículos, incluindo viaturas do Corpo de Bombeiros, equipamentos do estado e de empresas privadas das regiões, como usinas, cujos funcionários também estiveram na linha de frente de combate ao fogo.

De acordo com gestão Tarcísio, desde a última sexta, 24, quando o governo implantou um gabinete de crise, mais de 15 mil pessoas estiveram envolvidas na missão de apagar os incêndios e orientar a população.

"O gabinete reúne profissionais da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de efetivo das Forças Armadas, da Fundação Florestal, DER, Defesas Civis Municipais e brigadistas voluntários", informou o governo, em nota.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: