X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Mulher é resgatada após 22 anos em condição análoga à escravidão no AM

Ela foi encontrada trabalhando sem remuneração mínima, submetida a jornadas exaustivas e sem condições de viver de forma autônoma


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Mulher é resgatada após 22 anos em condição análoga à escravidão no AM
Ela vivia em um quarto sem guarda-roupa, sem ar-condicionado e sem condições mínimas de higiene e cuidado |  Foto: Divulgação/MTE

Uma mulher de 34 anos foi resgatada em Manaus (AM) após passar 22 anos vivendo em condição análoga à escravidão.

A mulher foi encontrada trabalhando sem remuneração mínima, submetida a jornadas exaustivas e sem condições de viver de forma autônoma. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, ela começou a trabalhar na residência aos 12 anos de idade, com a promessa de que cuidaria de uma idosa, seria bem tratada e teria oportunidade de estudar e se desenvolver.

Além de realizar o trabalho doméstico, ela também atuava na produção de doces comercializados e distribuídos por seu empregador em diversos pontos da cidade. A vítima prestou serviços a diferentes membros da família por 22 anos, em troca de comida, moradia e pagamentos esporádicos e irrisórios, sob o argumento de que "fazia parte da família".

Ela nunca frequentou a escola e vivia em um quarto sem guarda-roupa, sem ar-condicionado e sem condições mínimas de higiene e cuidado. Em depoimento, ela relatou aos auditores fiscais do Trabalho que chegou a trabalhar descalça e, em determinado período, não tinha sequer xampu à disposição.

Após resgatada, a vítima recebeu atendimento da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania e voltou a conviver com a família. A ação de fiscalização foi coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e contou com a participação do Ministério Público do Trabalho, com apoio da Polícia Federal Defensoria Pública da União.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: