Mulher é presa sob suspeita de injúria racial contra garçonete em bar no RJ
Segundo os policiais, ela responde a um processo por lesão corporal e desacato a dois PMs
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Uma garçonete afirmou à polícia que foi chamada de macaca e teve seu cabelo puxado por uma cliente no bar onde trabalha, na zona sul do Rio de Janeiro, no último domingo (9). A agressora, segundo a jovem, fez outros comentários de cunho racista.
A autora do ataque foi identificada pela Polícia Civil. Presa em flagrante sob suspeita de injúria racial, ela passará por uma audiência de custódia marcada para esta terça-feira (11) no Tribunal de Justiça.
A polícia não soube informar se a suspeita tem advogado. Segundo os policiais, ela responde a um processo por lesão corporal e desacato a dois PMs.
O delegado Felipe Santoro afirmou que a suspeita não quis depor. Na delegacia, a mãe dela disse que a filha sofre de transtorno afetivo bipolar e de síndrome de dependência e faz uso contínuo de medicamento psiquiátrico.
O episódio ocorreu por volta das 13h30, segundo a garçonete. Ela relatou à polícia que a suspeita estava em um canto do bar "visivelmente alcoolizada, apresentando aparência de sonolência, olhos vermelhos e fala desconexa".
A funcionária disse não ter dado atenção à cliente, que, ainda segundo ela, se aproximou e puxou as tranças dela. Ela acrescentou desconhecer o motivo das agressões e que nunca havia visto a mulher antes.
De acordo com o estabelecimento, a funcionária "sofreu agressões verbais e físicas por conta da sua cor de pele" em seu momento de descanso no trabalho.
Acionada para atender o caso, a Polícia Militar levou a suspeita, a garçonete e dois funcionários à 9ª DP (Catete), que investiga o caso.
Os dois funcionários que testemunharam as cenas confirmaram à polícia a versão da garçonete.
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