Motorista atropela 16 pessoas na cracolândia após suposta tentativa de roubo
Segundo policiais e moradores da região, o condutor trafegava por uma rua quando foi surpreendido por um grupo que tentou roubá-lo
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Um motorista atropelou um grupo de pessoas e deixou ao menos 16 feridos na noite deste domingo (22) na região da cracolândia, no centro de São Paulo.
Segundo policiais e moradores da região, o condutor trafegava pela rua dos Gusmões quando foi surpreendido por um grupo que tentou roubá-lo. Ele teria, então, acelerado o veículo contra a aglomeração.
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Uma mulher e três homens ficaram com fraturas expostas nas pernas e foram levados a pronto-socorros da região, segundo o Corpo de Bombeiros. Outras três vítimas foram atendidas no local e também levadas a atendimento de emergência.
Todas as vítimas tinham estado de saúde estável quando foram socorridas, segundo os Bombeiros.
Policiais militares foram acionados e abordaram o motorista, segundo uma fonte da PM. Onze viaturas do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ambulâncias foram acionadas para atender a ocorrência.
Imagens gravadas por moradores dos prédios próximo ao local mostram uma multidão aglomerada na rua dos Gusmões e várias pessoas fechando um dos sentidos da avenida.
A Rio Branco se tornou uma via conflagrada pela presença da cracolândia desde que o fluxo de usuários tornou-se itinerante e se espalhou por ruas da região central.
Foi na avenida Rio Branco que um ônibus foi atingido por uma bala perdida em agosto —a ação de um policial civil de folga contra supostos assaltantes também deixou um suspeito e um pedestre baleados. Em outras ocasiões, coletivos já tiveram vidros e retrovisores quebrados por usuários de drogas.
É comum que veículos que passam pelo cruzamento sejam alvo de roubo e furto.
Os próprios motoristas de ônibus que passam diariamente pela região costumam alertar os passageiros sobre o risco de manusear o telefone dentro dos coletivos, como mostrou a Folha. O motivo é evitar que os aparelhos sejam tomados por frestas nas janelas ou até mesmo pela quebra dos vidros.
Motoristas de linhas que transitam diariamente pela avenida relatam uma rotina de medo e com frequência pedem para deixarem de trabalhar na região.
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