Marcelinho Carioca: polícia identifica e busca mais 2 integrantes da quadrilha
Já foram presos dois homens e três mulheres pela Divisão Antissequestro
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A Polícia Civil de São Paulo identificou mais dois suspeitos de integrar a quadrilha que sequestrou o ex-jogador Marcelinho Carioca. Ambos estão foragidos e são procurados pela polícia.
Já foram presos dois homens e três mulheres pela Divisão Antissequestro. Parte do grupo tem passagem pela polícia. Uma sexta pessoa foi conduzida à delegacia como testemunha. O caso foi registrado como extorsão mediante sequestro.
O atleta aposentado, de 51 anos, ficou em cárcere privado desde a madrugada de domingo, 17, até a tarde da segunda-feira, 18. Ele disse que foi abordado por uma quadrilha quando chegava à casa de uma amiga, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.
Na tarde de segunda-feira, 18, a Polícia Civil o encontrou em um cativeiro um dia e meio após o seu desaparecimento. Conforme as investigações, as buscas começaram após o veículo do atleta aposentado, uma Mercedes, ser achado horas antes na mesma cidade.
Marcelinho relatou que no sábado, 16, estava na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste, onde ocorria um show do cantor Thiaguinho. Após o evento, passou na casa de uma amiga, em Itaquaquecetuba, para deixar os ingressos da apresentação de domingo do mesmo cantor, quando foi abordado por três criminosos. Segundo Marcelinho, essa amiga foi levada junto com ele.
De acordo com a polícia, dois pagamentos aos criminosos foram feitos pela família de Marcelinho via Pix - um de R$ 30 mil e outro de R$ 12 mil. Os ladrões chegaram a pedir uma terceira transferência, que não foi efetuada.
Também durante o período em que esteve no cativeiro com os sequestradores, o ex-jogador disse que foi obrigado a gravar um vídeo no qual afirma que saiu com a mulher que aparece ao seu lado e depois ficou sabendo que ela era casada e o marido, então, descobriu a suposta traição. A mulher também aparece nas imagens confirmando a versão.
Com o olho esquerdo roxo, o ex-jogador disse ter vivido momentos de terror no cativeiro.
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