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Brasil

Lancha explode e menino fica com 70% do corpo queimado

Três pessoas ficaram feridas na explosão e tiveram queimado de primeiro, segundo e terceiro graus.


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Imagem ilustrativa da imagem Lancha explode e menino fica com 70% do corpo queimado
Marinha informou que abriu inquérito para apurar o ocorrido |  Foto: CBMDF/Reprodução

A explosão de uma lancha no Lago Paranoá, em Brasília, no último domingo (13), deixou um menino de 9 anos com 70% do corpo queimado e outras pessoas feridas. A Marinha informou que abriu inquérito para apurar o ocorrido.

A lancha abasteceu em um posto de combustível do Clube Cota Mil. Em seguida, o piloto tentou ligá-la, mas o motor não funcionou, segundo o supervisor do estabelecimento disse em depoimento. O piloto da embarcação tentou ligá-la novamente e foi nesse momento em que ocorreu a explosão. As informações são da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros.

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Três pessoas ficaram feridas na explosão e tiveram queimado de primeiro, segundo e terceiro graus.

Uma criança de 9 anos teve 70% do corpo queimado. Ele teve queimaduras no rosto, tórax, braços e pernas, e está internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital da Criança.

O pai do menino, um homem de 42 anos, ficou com 40% do corpo queimado — as chamas atingiram seu rosto, braços e pernas. Uma terceira vítima, um idoso de 68 anos, teve queimaduras de primeiro grau. Os dois também foram internados no Hran (Hospital Regional da Asa Norte). Outras quatro pessoas estavam na lancha, mas não tiveram ferimentos.

A perícia da Polícia Civil do Distrito Federal já vistoriou a embarcação, mas ainda não há informações sobre a causa da explosão. Os investigadores aguardam que as vítimas recebam alta do hospital para ouvi-las.

A lancha está isolada no local em que ocorreu a explosão, dentro do Clube Cota Mil, no Setor de Clubes Esportivos Sul.

MARINHA INVESTIGA 

Em nota, a Marinha do Brasil informou que a Capitania Fluvial de Brasília abriu inquérito administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidade pelo acidente.

A Marinha também disse lamentar o ocorrido e reforçou "a importância da execução das devidas manutenções nas embarcações, bem como do rigoroso cumprimento de procedimentos de segurança durante os reabastecimentos".

Segundo a Marinha, as medidas de segurança durante o abastecimento incluem certificar-se de que o "arejamento do compartimento do tanque de combustível durante ao menos quatro minutos após o abastecimento e verificação da integridade do sistema de combustível, certificando-se de não haver vazamentos no compartimento dos motores".

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