X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Justiça da Bahia proíbe mulher acusada de ataque antissemita de deixar Arraial D'Ajuda


O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) proibiu a mulher acusada de ataque antissemita contra uma comerciante judia de deixar Arraial d'Ajuda, distrito do município de Porto Seguro, até que as investigações sobre o caso sejam concluídas. De acordo com o processo a que oEstadãoteve acesso, a corte ainda determinou que a suspeita, Ana Maria Leiva Blanco, seja proibida de frequentar a loja onde aconteceu o caso e de manter contato com a vítima. A mulher também deverá se apresentar à Justiça de forma bimestral pelos próximos seis meses.

O Estadão tenta localizar a defesa da acusada para comentar a decisão da Justiça. Ana Maria, que é chilena, disse à TV Bahia que se "arrepende muito" pelo ato. "Isso aqui não tem nada a ver com intolerância religiosa, tem a ver com uma coisa política. Ela (comerciante) pensa de um jeito, eu penso do outro e ela quer que eu pense do jeito dela. Se alguma pessoa do povo judeu se sentiu ofendida com minhas palavras, eu peço desculpa também, mas isso aqui é um fato pessoal", declarou.

Imagens divulgadas em redes sociais mostram quando a acusada avança contra a lojista Herta Breslauer, de 54 anos, e a chama de "sionista, assassina de crianças". O caso aconteceu na sexta-feira, 2. Um homem segura a mulher e tenta levá-la para fora da loja, mas ela derruba objetos das prateleiras e tenta avançar contra a comerciante. "Sionista, assassina de crianças. Eu vou te pegar, maldita sionista", grita a mulher.

Ana Maria foi ouvida pela Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar possíveis crimes de racismo, injúria, grave ameaça e dano qualificado, além da tentativa de lesão corporal. Não houve pedido de prisão, mas o juiz Armando Duarte Mesquita Júnior, do plantão judiciário, acatou as medidas cautelares.

Em nota, a Polícia Civil da Bahia informou que, no interrogatório, a investigada confessou os xingamentos, mas negou ser antissemita ou terrorista. Alegou que já conhecia a vítima e teria sido provocada por esta antes dos fatos, tendo sido chamada de terrorista e acusada de ter abandonado um filho. Ainda conforme o interrogatório, ela faz uso de remédio controlado e teve um ataque de fúria ao passar em frente à loja da vítima.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: