Jovem que cheirou pimenta tem crise respiratória e é socorrida pela família e Samu
A trancista Thaís Medeiros de Oliveira, de 25 anos, sofreu uma lesão cerebral irreversível após ter uma reação alérgica ao cheirar um vidro de pimenta
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Thaís Medeiros de Oliveira, a trancista que teve uma reação alérgica grave no começo do ano após cheirar pimenta, precisou de atendimento médico devido a uma crise de broncoespasmo durante a madrugada desta quarta-feira, 1º, em Anápolis (GO). A informação foi divulgada pela mãe da mulher nas redes sociais.
De acordo com a mãe da jovem, no dia anterior, Thaís também teve um quadro de broncoespasmo que chegou a ser controlado sem ajuda médica.
No entanto, ela voltou a apresentar os sintomas na madrugada e a família optou por acionar a emergência. A mulher foi atendida por cerca de 40 minutos e se recuperou da crise.
No dia 25, a mãe de Thais usou as redes sociais para contar que a trancista não perdeu a visão, mas essa função está desconectada do cérebro.
"Com isso, será necessário estimular para tentar reconectar a visão. Esse tratamento será feito em uma máquina que, no Brasil, só existem três do mesmo modelo", afirmou Adriana.
Ela finalizou a postagem dizendo que um grupo de profissionais está avaliando a possibilidade de realizar esse tratamento em Thais. "Tudo indica que será liberado. Caso seja, começaremos as sessões ainda essa semana."
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Relembre o caso
A trancista Thaís Medeiros de Oliveira, de 25 anos, sofreu uma lesão cerebral irreversível após ter uma reação alérgica ao cheirar um vidro de pimenta em conserva durante um almoço na casa do namorado em Anápolis, Goiás. Ela estava internada na UTI da Santa Casa de Anápolis desde 17 de fevereiro e foi transferida para um quarto de enfermaria na semana passada.
A lesão foi causada pela falta de oxigenação no cérebro de Thais, que levou a um edema cerebral e lesões no órgão. A jovem deve ser transferida para um centro de reabilitação, mas o médico responsável pela avaliação afirmou que ela provavelmente não conseguirá retomar suas atividades habituais.
De acordo com médicos da Santa Casa de Anápolis, a crise alérgica de Thais foi agravada pela asma, uma doença pulmonar crônica, o que levou a uma parada cardíaca e a falta de oxigenação no cérebro.
Tanto a asma quanto uma reação alérgica grave podem levar ao broncoespasmo, que contrai as vias aéreas e dificulta a passagem de ar para os pulmões. Se não tratada rapidamente, a parada respiratória pode levar a uma parada cardíaca.
Thais tinha bronquite, asma e sofria crises alérgicas com frequência. Antes de viajar para a casa do namorado, ela já havia tido um episódio asmático. A jovem sentiu falta de ar, tosse e vermelhidão na pele, mas os sintomas passaram.
Embora ela e a mãe costumassem temperar a comida com pimenta em casa, a pimenta nunca havia desencadeado uma crise alérgica na jovem antes.
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