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Brasil

Fundação Perseu Abramo, do PT, lança cartilha para diálogo com eleitor evangélico

Material tem como público-alvo lideranças e militantes do PT e surge às vésperas das eleições municipais


Imagem ilustrativa da imagem Fundação Perseu Abramo, do PT, lança cartilha para diálogo com eleitor evangélico
“É importante reconhecer o papel da fé na vida das pessoas que creem (...) É essencial afirmar a liberdade religiosa e respeitar opiniões", diz um trecho do guia |  Foto: Divulgação

A Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores, divulgou uma nova Cartilha Evangélica: Diálogo nas Eleições. O guia visa aprimorar a comunicação entre lideranças da legenda e o eleitorado evangélico, um grupo decisivo para o resultado das eleições municipais.

Com a população evangélica ultrapassando 40 milhões de pessoas no Brasil, os partidos progressistas enfrentam o desafio de estreitar o diálogo com esse segmento. A cartilha do PT surge como uma estratégia para enfrentar essa dificuldade, alinhando-se ao recente lançamento de um site que visa fortalecer a base do PT.

Perseguição religiosa

Em um dos trechos, o manual sugere que os militantes não associem críticas a pastores e crentes à sua fé.

“É inócuo – e pode soar como perseguição religiosa – tentar associar e generalizar erros ou crimes de evangélicos, sejam eles pastores ou não, à sua fé”, diz a cartilha. “Quem cometeu um erro deve ser criticado e punido – além disso, quanto aos pastores, a Bíblia fala que eles prestarão contas a Deus sobre os seus feitos.”

Sobre o mesmo tema, o texto acrescenta: "Se tem uma coisa que todos os evangélicos sabem é que todas as pessoas cometem pecados e que nenhuma delas merece o sacrifício de Jesus ao morrer na cruz. Isso quer dizer que ninguém deve ser considerado mais cristão que outra pessoa, nem por ter feito algo bom, nem por ter feito algo ruim”

Liderança nas famílias periféricas é mulher negra e evangélica

Imagem ilustrativa da imagem Fundação Perseu Abramo, do PT, lança cartilha para diálogo com eleitor evangélico
Em um dos trechos, a cartilha sugere que os militantes não associem críticas a pastores e crentes à sua fé. |  Foto: Divulgação/Fundação Perseu Abramo

Além disso, a cartilha destaca dados significativos, como o fato de que a liderança predominante nas famílias periféricas é frequentemente uma mulher negra e evangélica. Este perfil, historicamente favorável a governos progressistas, tem mostrado uma tendência crescente de apoio a representantes da extrema-direita

“Muitas famílias do Brasil são lideradas por mulheres negras e evangélicas de periferia, que colocam o bem-estar de seus filhos como um objetivo central de suas famílias. A família é um eixo central da narrativa bíblica, sendo considerada um bom caminho para acessar o coração dos evangélicos. O diálogo pode ser fortalecido ao enfatizar que as políticas públicas contribuem para fortalecê-las e dar-lhes dignidade”, diz um trecho do documento.

A cartilha do PT oferece orientações sobre como abordar os cristãos evangélicos de maneira mais eficaz, detalhando aspectos importantes sobre esse grupo.

"O próprio Jesus dá uma série de exemplos de como tratar com humanidade e dignidade as pessoas que são diferentes dele, seja em questão de gênero, nacionalidade, cultura, condição social ou formação".

Uma das principais recomendações é evitar a generalização dos evangélicos, reconhecendo a diversidade dentro desse segmento para evitar estigmas comuns. Nem todos são fundamentalistas.

“É importante reconhecer o papel da fé na vida das pessoas que creem (...) É essencial afirmar a liberdade religiosa e respeitar opiniões", continua.

Veja todo o teor do documento em anexo abaixo

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