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Brasil

Filha de policial, menina de 2 anos morre após tiro acidental

Criança brincava em casa no momento do acidente. Caso segue sob investigação


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Imagem ilustrativa da imagem Filha de policial, menina de 2 anos morre após tiro acidental
A menina Eloá Victória Oliveira (destaque) foi atingida pela prima enquanto brincava em casa |  Foto: Reprodução / SBT

Um caso trágico foi registrado na manhã de quinta-feira (11) em Cuiabá, no Mato Grosso. Uma menina de dois anos morreu com um tiro na cabeça disparado pela própria prima, de cinco anos. A arma utilizada era do pai da vítima, um sargento da Polícia Militar.

As crianças brincavam no quarto quando o acidente aconteceu. Eloá Victória Oliveira, de dois anos, foi atingida na cabeça por um disparo à queima-roupa. O pai contou à polícia que chegou de um plantão e encontrou a filha e a prima, além de um outro filho, de oito anos, brincando. Ele guardou a arma em um compartimento oculto no criado-mudo, ao lado da cama, e foi para a cozinha.

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Segundo o depoimento, por volta das 11 horas o pai ouviu um único disparo e quando foi até o quarto encontrou a filha atingida e a sobrinha com o revólver na mão, enquanto o outro filho gritava. Ele acionou o Samu, mas quando os socorristas chegaram ao local constataram que a criança já estava sem vida.

As polícias Militar e Civil também foram acionadas e realizaram o trabalho de perícia no local. O pai foi levado à delegacia para prestar depoimentos. Segundo o SBT, o policial depôs por mais de uma hora. Ele alegou que a arma foi guardada em um compartimento oculto, mas admitiu que a sobrinha teria visto o momento em que ele a guardou, e possivelmente pegou por curiosidade. 

Eloá era adotada. O policial e a esposa ficaram seis anos na fila de adoção antes de conseguirem o direito à adoção.

O policial vai responder por omissão cautelar, já que ele teria facilitado o acesso das crianças à arma de fogo. O revólver e munições foram apreendidas e passarão por perícia. As investigações seguem em andamento pela delegacia de homicídios e proteção à pessoa. Já a menina de cinco anos ganhou direito de passar por tratamentos psicológicos ofertados pela Justiça do mato Grosso.

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