X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Envenenamento em Goiânia: o que a polícia encontrou até agora na investigação?

A partir da queda de sigilo fiscal de Amanda, a polícia chegou à novas provas


A Polícia Civil de Goiás disse nesta sexta-feira, 29, que encontrou a nota fiscal de compra da substância supostamente usada pela advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, para envenenar o ex-sogro e a mãe dele. Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 86, morreram em 17 de dezembro em Goiânia logo após consumirem um bolo contendo a substância. A defesa informou que só se manifestará perante a Justiça.

Imagem ilustrativa da imagem Envenenamento em Goiânia: o que a polícia encontrou até agora na investigação?
Amanda Partata será indiciada por dois homicídios qualificados por motivo torpe e envenenamento, além da tentativa de homicídio do pai do ex-sogro |  Foto: Reprodução/SBT

A nota fiscal data de 8 de dezembro, uma semana antes de Amanda ir à casa dos pais do ex-namorado Leonardo Filho tomar café da manhã com a família. O documento foi apresentado em coletiva de imprensa.

Com base em imagens de câmeras de segurança do hotel onde Amanda estava hospedada e do empório onde ela comprou os produtos, o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, reconstituiu todos os passos de Amanda desde o dia em que ela chegou a Goiânia. As imagens mostram ela recebendo a caixa contendo o produto por volta das 11h20 do dia 16 em uma caixa de papelão.

Após a prisão de Amanda, ocorrida no dia 21, o motorista de aplicativo que levou a encomenda para Amanda de Itumbiara, onde ela mora e que fica a cerca de 200 km da capital, para Goiânia, entrou em contato e afirmou que a caixa era de uma indústria de produtos químicos e farmacêuticos e que a nota fiscal estava anexa. A polícia não vai divulgar o nome da empresa por motivos de segurança, segundo o delegado.

A partir da queda de sigilo fiscal de Amanda, a polícia chegou à nota fiscal do produto encontrado tanto nos potes de bolo como nos corpos das duas vítimas. A polícia também não vai divulgar qual substância foi utilizada.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Polícia apresenta provas que Amanda ameaçava ex-namorado

A polícia apresentou também provas de que era Amanda quem ameaçava o ex-namorado e a família dele usando perfis falsos nas redes sociais, por mensagens e ligações. Essa investigação já estava avançada porque Leonardo Filho já havia denunciado tais ameaças, depois de bloquear mais de cem números de telefone.

Segundo a investigação, Amanda criou dois perfis falsos no Instagram e um número Voip, uma tecnologia que permite a transmissão de voz por IP, registrado no nome de um irmão dela, mas que estaria vinculado ao email da advogada, para fazer as ameaças.

De acordo com a polícia, Amanda "mentiu para a vítima que também estaria sendo stalkeada e ameaçada, sendo que tal situação não procede".

Além de ameaçar o ex-namorado, Amanda fazia ligações para os contatos de Leonardo Filho como se fosse ele, utilizando a tecnologia Voip para "mascarar o número original", e também mandou mensagens sobre uma denúncia de assédio sexual que teria sido praticado pelo ex-namorado.

Na coletiva, o delegado Carlos Alfama afirmou ainda que denúncias recebidas pela polícia após a prisão de Amanda estão sendo investigadas. Segundo ele, a advogada vai responder pelo crime de duplo homicídio qualificado e por tentativa de homicídio porque o marido de Luzia Tereza, João Alves, 81 anos, recusou os bolos por ter diabetes.

Em nota, os advogados que atuam na defesa de Amanda, Carlos Macedo e Rodrigo Lustosa, informaram que somente se manifestaram nos autos processuais.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: