Entregadores de aplicativo anunciam greve nacional e alegam precarização
O movimento, divulgado no perfil "Breque dos Apps", é liderado por entregadores em São Paulo e conta com o apoio do VAT-SP
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Entregadores de aplicativo como iFood, Uber Flash, e 99 Entrega anunciaram paralisação em diversas cidades do país nesta segunda (30) e terça-feira (01). Nas redes sociais, o perfil "Breque Nacional dos Apps" divulga a greve com posts de motoristas, e alega precarização do trabalho da categoria.
Dentre as reivindicações estão a definição de uma taxa mínima de R$10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$1,50 para R$2,50; o pagamento integral de pedidos agrupados em uma mesma corrida; e a limitação de rotas de bicicleta para no máximo 3 quilômetros por pedido.
Os participantes também argumentam que o modelo de trabalho atual explora o cansaço dos trabalhadores, e apontam semelhanças com a vida de familiares que enfrentam longas jornadas CLT, especialmente mulheres.
A paralisação, divulgada no perfil "Breque dos Apps" é liderado por entregadores em São Paulo e conta com o apoio do Movimento Vida Além do Trabalho de São Paulo (VAT-SP), e da Minha Sampa.
Nas redes sociais, em vídeos com milhares de visualizações, lideranças do movimento confirmam a adesão em várias cidades do Brasil, e afirmam que "Vai ser o maior breque da história".
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como 99, iFood e Uber, informou que respeita o direito de manifestação e mantém canais de diálogo com os entregadores.
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