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Brasil

Entenda como funciona novo aplicativo para bloquear celular após roubo

Em 2022, o Brasil teve quase um milhão de telefones móveis levados por bandidos, segundo dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública


Imagem ilustrativa da imagem Entenda como funciona novo aplicativo para bloquear celular após roubo
Novo aplicativo bloqueia celular roubado poucos minutos após o crime |  Foto: Reprodução/Canva

O governo federal lançou nesta terça-feira (19) o aplicativo "Celular Seguro", que permite que vítimas de roubo ou furto bloqueiem o aparelho e seus aplicativos pouco tempo após o ocorrido. Em 2022, o Brasil teve quase um milhão de telefones móveis levados por bandidos, segundo dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, a maior parte dos bancos fará o serviço em até 10 minutos, mas o prazo máximo é de 30 minutos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também bloqueará o aparelho por completo em até 24 horas. Caso o dispositivo seja recuperado, será possível reverter os bloqueios.

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Até o dia 9 de fevereiro, às vésperas do carnaval, as operadoras desenvolverão um mecanismo para bloquear a linha telefônica a partir do acionamento do aplicativo do governo. "Isso é muito importante porque boa parte das senhas são recuperadas através de SMS. Com as operadoras bloqueando a linha telefônica e o envio do SMS, a gente fecha o ciclo", explicou Cappelli.

Para utilizar a ferramenta, que é apta para os sistemas Android e IOS, o usuário deverá ter um cadastro na plataforma gov.br para acessar o aplicativo ou o site do programa.

Após acessar o "Celular Seguro" por uma dessas plataformas, o usuário deverá cadastrar seus próprios dados e as informações de uma "pessoa de confiança" na conta. Essa pessoa é necessária para acionar o sistema quando o celular for roubado ou extraviado. Mais de uma pessoa poderá ser cadastrada nessa função.

O App Celular Seguro tem um botão para registrar ocorrência, que poderá ser acionado pelo usuário ou pela pessoa de confiança para solicitar o bloqueio geral. Ao cadastrar uma pessoa na função de confiança, ela poderá visualizar seu aparelho na conta dela para que possa acionar a função em seu lugar.

"Nosso objetivo é transformar o aparelho roubado em um pedaço de metal inútil. E a gente acredita que isso reduz muito a atratividade do delito e reduz muito os roubos e furtos", afirmou Cappelli.

O secretário disse ainda que, em paralelo, a Polícia Federal tem linhas de investigação para desbaratar as quadrilhas organizadas que trabalham com o contrabando de aparelhos inclusive para outros países. Na região central da cidade de São Paulo, têm se popularizado os roubos cometidos por "gangues da bicicleta". Outra modalidade comum é de grupos que quebram os vidros dos veículos para levar os aparelhos, especialmente de motoristas de carros de aplicativo.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, não há número limite de aparelhos para serem cadastrados no app, mas as linhas precisam estar vinculadas ao CPF do usuário. Ao acionar o botão de alerta para relatar a ocorrência, o usuário deverá descrever em que situação o celular foi furtado ou extraviado, quando e onde o fato aconteceu.

O aplicativo é coordenado pelo governo federal em parceria com empresas do setor bancário, de telefonia e de serviços. Entre os participantes estão Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Santander e outras empresas como Uber, Ifood e Google.

O secretário afirmou ainda que está em contato com plataformas responsáveis por redes sociais, como a Meta, dona do Instagram e do Facebook. As conversas, no entanto, ainda são iniciais.

"A gente considera que é muito importante e tem confiança que eles vão se sensibilizar porque é uma proteção ao cidadão, então não há motivo para nenhuma plataforma se negar a participar", disse Cappelli.

O secretário afirma que a intenção do app é impedir crimes financeiros que ocorrem nas primeiras horas após o roubo ou furto. Ele afirma, porém, que o relato do caso no aplicativo não dispensa a necessidade de registro de boletim de ocorrência na polícia. "O boletim de ocorrência é o que instrui a investigação policial do delito. Então, o que a gente está criando é um botão de emergência."

A segurança pública é a área temática da gestão Luiz Inácio Lula da Silva com a pior avaliação entre os eleitores brasileiros, segundo pesquisa do instituto Atlas feita entre os dias 20 e 25 de setembro. Embora seja de competência prioritária dos Estados, especialistas apontam a necessidade de articulação e apoio federal para combater o avanço da criminalidade, impulsionado pela atuação de facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho.

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