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Brasil

Dino volta a falar em execução de médicos e diz que há três linhas de investigação

Ao menos 33 tiros foram disparados contra os quatro médicos que estavam sentados em uma mesa no quiosque


Imagem ilustrativa da imagem Dino volta a falar em execução de médicos e diz que há três linhas de investigação
Ministro ainda destacou que conversou com as equipes que estão atuando na investigação no Rio de Janeiro |  Foto: © Valter Campanato/Agência Brasil/Reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou como uma execução o assassinato de três médicos na madrugada desta quinta-feira (5) em quiosque de praia na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e afirmou que as polícias trabalham com até três linhas de investigação.

"Neste momento, evidentemente, há uma visão clara de que se cuida de uma execução e não de um crime patrimonial. Na própria dinâmica dos fatos isso fica evidenciado. Há duas ou três linhas de investigação que estão sendo percorridas", afirmou o ministro nesta quinta-feira (5) em Salvador.

Dino não quis adiantar quais seriam as linhas de investigação, mas citou que o fato de uma das vítimas ter relação com dois deputados federais justifica a presença na Polícia Federal na apuração. O médico Diego Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), que é casada com o também deputado federal Glauber Braga, do mesmo partido.

O ministro ainda destacou que conversou com as equipes que estão atuando na investigação no Rio de Janeiro e disse que "há indicações que já podem conduzir para a configuração da materialidade da autoria do delito".

A Polícia Federal está colaborando na investigação do caso com ações de inteligência e que vai atuar em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pelo inquérito.

EXECUÇÃO

Investigadores ouvidos pela reportagem afirmam que a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se os três médicos mortos a tiros teriam sido executados. Um quarto médico ficou ferido.

Os policiais dizem que a hipótese de execução ganhou força pois é possível ver nas imagens de câmeras de segurança que os criminosos que desceram de um veículo atirando voltam até o quiosque para realizar mais disparos.

Ao menos 33 tiros foram disparados contra os quatro médicos que estavam sentados em uma mesa no quiosque em frente ao Windsor Hotel, na avenida Lúcio Costa. Segundo a polícia, foram recolhidos 33 estojos de pistola 9 mm no local do crime.

Marcos de Andrade Corsato, 62, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, morreram no local. Dois deles são de São Paulo e um da Bahia, e o grupo estava na cidade para um congresso de ortopedia.

Uma testemunha que estava no quiosque e prestou depoimento afirmou que não houve anúncio de assalto antes dos disparos e nenhum pertence das vítimas foi levado pelos criminosos.

Mais testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança são analisadas para identificar o veículo que transportou os suspeitos. A polícia também apreendeu os celulares das vítimas.

O ministro Flávio Dino participou em Salvador de um ato com o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) e para anunciar investimentos e acordos de cooperação entre os governos federal e estadual.

O ministro inaugurou asobras de modernização da sede da Superintendência da Polícia Federal na Bahia, fez a entrega simbólica da Delegacia da PF de Vitória da Conquista e assinou o termo de cooperação para implantação da Delegacia da PF em Feira de Santana.

Governador e ministro assinaram um acordo de cooperação técnica para criação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Ilhéus e um acordo de transferência de recursos federais do Pronasci para a Bahia.

A Bahia enfrenta um de seus momentos mais graves na gestão da segurança, com o acirramento da guerra entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial, com epicentro nas periferias das cidades, cujas famílias vivenciam a morte diária de uma legião de jovens negros e pobres.

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