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Brasil

Delegado do caso Marielle afirma nunca ter estado com os Brazão, diz defesa

Advogados disseram que Rivaldo Barbosa só encontrou os irmãos Brazão após ser preso


Imagem ilustrativa da imagem Delegado do caso Marielle afirma nunca ter estado com os Brazão, diz defesa
Delegado Rivaldo Barbosa |  Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, suspeito de planejar a morte da vereadora Marielle Franco, afirmou que o cliente disse nunca ter estado com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão.

Os advogados disseram que Rivaldo Barbosa só encontrou os irmãos Brazão após ser preso. "Nas três visitas, o que ele disse: 'Olha nos meus olhos. Eu nunca estive com essas pessoas. A primeira vez que vi essas pessoas foi no avião vindo comigo para Brasília'. Ele deixou muito claro para a gente isso", afirmou o defensor Marcelo Ferreira de Souza, em entrevista à GloboNews, nesta terça-feira (30).

Rivaldo também teria dito que entregou o telefone para a Polícia Federal. O advogado frisou que não há ligação entre o cliente e irmãos presos em operação da Polícia Federal por mandarem matar a vereadora Marielle Franco. "Eu entreguei meu telefone para Polícia Federal, com todas as senhas, pode olhar lá, não tem nenhuma conversa com nenhum deles", disse o delegado, segundo a defesa.

A defesa afirmou que Rivaldo Barbosa está "sedento para falar" e pede que ela seja ouvido pela Polícia Federal. "Ele ainda não foi ouvido. Rivaldo foi preso dia 24 de março e somente no dia 24 de abril, um mês depois, é que chegou até ele o relatório da Polícia Federal, a manifestação da PGR e a decisão do ministro. Está sedento para falar", disse Marcelo Ferreira de Souza.

Segundo o advogado, o delegado não tem noção da repercussão do caso. "Na primeira visita que fiz a ele, dia 9 de baril, comentei com ele. Ele se manteve sempre surpreso, perplexo (...) Embora a gente tivesse passado para ele a informação, só caiu a ficha de verdade quando ele leu [relatório da PF]. E ele falou para mim, 'Marcelo, estou sendo acusado de homicídio, é isso mesmo?' Rivaldo não tem noção da repercussão aqui fora", ressaltou.

O delegado não cogita fazer uma delação premiada, segundo a defesa. "Nunca cogitou delação [premiada] porque não tem crime nenhum por parte dele, mas tem muitas informações importantes para passar. Informações em relação ao que ele entende por estar inserido nesse contexto. E não em relação à investigação (...) Ele tem muito a colaborar nesse sentido". A defesa explicou que Rivaldo quer falar sobre questões internas da Polícia Civil, que envolvem o vazamento da investigação em 2018, e sobre grupo rivais que queriam estar na posição dele, na época que assumiu a investigação.

O delegado é acusado de participar do planejamento do crime. Segundo relatório da corporação, ele atrapalhou as investigações das mortes de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

Barbosa assumiu cargo na Polícia Civil um dia antes dos assassinatos. Ele foi nomeado pelo então interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o general Braga Netto.

Em relatório enviado ao Ministério Público em 2019, a Polícia Federal apontou Barbosa como suspeito de receber R$ 400 mil para evitar o avanço das investigações sobre autoria. O delegado negou o recebimento de propina e a obstrução do caso, mas segundo a delação do ex-PM Ronnie Lessa, foi ele quem garantiu a impunidade do crime.

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