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Brasil

De sequestro a acidentes, relembre fatos da ponte Rio-Niterói, que completa 50 anos

Todos os dias, no local, passam 150 mil carros e cerca de 400 mil pessoas


Imagem ilustrativa da imagem De sequestro a acidentes, relembre fatos da ponte Rio-Niterói, que completa 50 anos
A ponte Rio-Niterói |  Foto: ©Tomaz Silva/Agência Brasil

Incorporadas à paisagem da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, toneladas de aço e concreto atravessam o mar encurtando caminhos e ligando meio século de histórias. Ligação vital para o estado, a ponte Rio-Niterói completa 50 anos de inauguração nesta segunda-feira (4).

Ela faz parte da mais longa rodovia brasileira, a BR-101, que liga o país do Sul ao Norte. Todos os dias, passam 150 mil carros e cerca de 400 mil pessoas.

Considerada a maior ponte do hemisfério Sul e da América Latina, a construção tem 13,2 km de extensão e um vão central de 300 metros de comprimento e 72 metros de altura, sendo o maior vão-livre em reta contínua construído no mundo.

Tudo isso sustentado por 1.152 vigas ao longo de sua estrutura fincada sobras as rochas da baía. Os números que impressionam fazem da ponte um marco da engenharia nacional, e sua estrutura um capítulo importante na história da Guanabara e do estado do Rio.

Antes de sua construção no início da década de 1970, a travessia de veículos entre Rio de Janeiro e Niterói era feita em balsas levando mais de duas horas de espera na fila para embarcar. Outra opção, que levava o mesmo tempo, era dar uma volta de cerca de 100 km pela Baixada Fluminense, para contornar a baía de Guanabara.

Além de encurtar o caminho entre as duas cidades, a ponte Rio-Niterói também foi alternativa para o fluxo da BR-101, que margeia o litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A construção se tornou um trecho da rodovia federal.

A construção da ponte começou no período da ditadura militar. Em 23 de agosto de 1968, o general Arthur Costa e Silva, então presidente, assinou decreto autorizando o projeto de construção da ponte.

Apesar de sucessivas tentativas de mudança, até hoje é o ditador que dá o nome oficial da ponte: Presidente Costa e Silva. O Ministério Público Federal fez um pedido à Justiça Federal do Rio de Janeiro, em 2015, para alterar o nome da ponte, mas não obteve sucesso.

O início das obras da ponte construída com aço inglês foi marcado pela presença da então rainha Elizabeth 2ª e do príncipe Philip na cerimônia, em 1968. O projeto foi viabilizado economicamente por meio de um financiamento britânico de aproximadamente US$ 20 milhões.

A construção durou quatro anos e seis meses e empregou mais de 10 mil operários. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz, enquanto o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.

A Rio-Niterói foi a primeira grande estrutura rodoviária concedida para o setor privado no país. Em 1º de junho de 1995, foi feita a concessão para a empresa Ponte S/A, do Grupo CCR. Desde 2015, a ponte está concedida ao consórcio Ecoponte.

A travessia conta com seis ambulâncias, sendo duas com unidades de terapia intensiva tripuladas com médicos e enfermeiros, três de resgate e uma motolância. A frota de serviço mecânico conta com 33 veículos, como guinchos leves, pesados e super pesados, carro-pipa e viaturas de inspeção.

FATOS MARCANTES

Em 20 de agosto de 2019, um homem manteve 39 pessoas reféns dentro de um ônibus durante quase quatro horas na ponte. Nenhum refém foi ferido. O homem, que usava pistola de brinquedo, foi morto pela Polícia Militar.

Na repercussão do caso, o então governador do Rio, Wilson Witzel, celebrou o desfecho letal do sequestro de um ônibus na ponte Rio-Niterói.

Em 14 de novembro de 2022, um navio que estava ancorado havia seis anos na baía de Guanabara se desprendeu e colidiu em seis pilares. O acidente fechou a via por três horas gerando um caos no trânsito da cidade, que chegou a 33 quilômetros numa média de 16 km.

RAIO-X DA PONTE RIO NITERÓI

Data de inauguração: 4 de março de 1974

Extensão total: 13,2 km

Qual a máxima altura: 72 metros, ou quase duas vezes o Cristo Redentor (que tem 30 metros de estátua e oito de pedestal)

Número de veículos por dia: 150 mil

Características que a tornam famosa: considerada a maior ponte do hemisfério Sul e da América Latina. Marco da engenharia nacional, a ponte tem um vão central de 300 m, considerado o maior vão-livre em reta contínua construído no mundo. Outro número que impressiona é o total de 1.152 vigas ao longo de sua estrutura sobre as águas.

Ligação: atravessa a baía de Guanabara conectando a capital fluminense ao município de Niterói, passando por São Gonçalo e Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Faz parte da BR-101, rodovia federal que liga as regiões Sul e Norte do país.

Privatização: primeira grande estrutura rodoviária concedida para o setor privado no país em 1º de junho de 1995, para o consórcio Ponte S/A, empresa do Grupo CCR. Desde 2015, a ponte está concedida à Ecoponte.

Fonte: Ecoponte

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