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Brasil

Da queda de avião em Vinhedo à suspensão da operação: veja a cronologia dos problemas da Voepass


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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou nesta terça-feira, 11, a suspensão imediata, em caráter preventivo, das operações da companhia aérea Voepass. A empresa, antiga Passaredo Transportes Aéreos, vinha atuando com uma frota de seis aeronaves com voos para 17 destinos. Em nota, a companhia alegou que a frota em operação “é aeronavegável e apta a realizar voos seguindo as rigorosas exigências de padrões de segurança.”

Após a queda da aeronave em Vinhedo, em agosto de 2024, a companhia passou a ser fiscalizada pela Anac. 62 pessoas morreram no acidente. Ao longo desses meses, a empresa enfrentou diversos problemas, além dos processos de indenização ligados ao acidente. Veja abaixo a cronologia:

Imagem ilustrativa da imagem Da queda de avião em Vinhedo à suspensão da operação: veja a cronologia dos problemas da Voepass
Voepass teve a operação suspensa pela Anac nesta terça. 11. Foto: Reprodução/ESTADAO
  • Já no dia da tragédia, três cidades deixaram de ser atendidas pela Voepass: Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA). No mesmo mês, a empresa anunciou a redução da frota e também deixou de operar em Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN). Em setembro do ano passado, São José do Rio Preto (SP), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO) entraram para a lista. Ao todo, 9 cidades foram cortadas até ao menos o dia 26 de outubro.
  • Em novembro, a empresa foi condenada a pagar pensão ao viúvo da comissária de bordo Débora Soper Ávila, de 28 anos, morta na queda do avião ATR-72. Ela era gaúcha de Porto Alegre e trabalhava na Voepass desde março de 2023. Na ocasião, a Voepass disse à reportagem que as informações sobre questões jurídicas são tratadas exclusivamente com familiares e representantes legais.
  • Em janeiro, conforme revelado pelo Estadão, funcionários da empresa afirmaram que ela não pagou vale-alimentação e nem forneceu refeições à tripulação durante o trabalho. As informações constavam em um documento do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) enviado à companhia aérea. À época, a Voepass negou as acusações.
  • Ainda no início deste ano, a Voepass perdeu aviões por atraso no pagamento de aluguel. A companhia acumulava dívida superior a R$ 5 milhões com duas arrendadoras. Em liminar concedida no dia 14 de janeiro, o juiz Benedito Sérgio de Oliveira, da 12ª Vara Cível de Ribeirão Preto, autorizou a reintegração de posse de dois aviões ATR72-600 e, em caso de necessidade, o uso de força policial e arrombamento. Também determinou o pagamento dos valores. Questionada, a Voepass afirmou que as aeronaves estavam em manutenção e que a decisão não teria impacto nas operações.
  • Semanas antes da suspensão, a Voepass tinha ingressado com uma uma ação (tutela) preparatória para uma reestruturação financeira, na tentativa de reorganizar as obrigações financeiras de curto prazo e sua estrutura de capital. A companhia afirma que até o meio do ano passado tinha uma malha aérea “ampla” e saúde financeira para manter a expansão que estava programada. No entanto, segundo a Voepass, os planos foram alterados após a tragédia no interior de SP.

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