X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Corpo de criança morta durante ataque a tiros em terra yanomami é encontrado

O trabalho de buscas do Corpo de Bombeiros pelo corpo da menina durou três dias, dentro do rio Parima


Imagem ilustrativa da imagem Corpo de criança morta durante ataque a tiros em terra yanomami é encontrado
Havia mais de um mês que não eram registrados ataques ou confrontos no território yanomami. Agora, sobe para 15 o total de mortos desde o início da operação de desintrusão |  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Bombeiros de Roraima encontraram na sexta-feira (07) o corpo da menina indígena de 7 anos morta durante um ataque a tiros na aldeia Parima, dentro da Terra Indígena Yanomami.

Além da morte da criança, o ataque ocorrido na segunda-feira (03) deixou cinco feridos: três crianças --duas atingidas no braço e uma no glúteo-- e dois adultos, um deles ferido no tórax e outro no abdômen.

Os feridos foram transferidos para Surucucu e Boa Vista em aeronaves da Marinha e da FAB (Força Aérea Brasileira).

O trabalho de buscas do Corpo de Bombeiros pelo corpo da menina durou três dias, dentro do rio Parima. Quatro mergulhadores participaram da ação, com apoio do Exército, da Marinha e da Polícia Militar de Roraima.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo da criança foi encontrado dentro do rio e entregue à família para os rituais indígenas.

Havia mais de um mês que não eram registrados ataques ou confrontos no território yanomami. Agora, sobe para 15 o total de mortos desde o início da operação de desintrusão.

O último episódio de violência aconteceu no final de abril, nas proximidades de Uxiú, e marcou o ponto de maior tensão desde o início das operações, quando garimpeiros mataram um indígena a tiros e balearam outros dois. Nos dias seguintes, mais nove corpos foram encontrados na região.

O Ministério dos Povos Indígenas divulgou nota na segunda-feira (3) e afirmou que "os agressores se evadiram e a situação está sob controle".

Leia mais:

Ataque a tiros em aldeia yanomami mata criança e deixa cinco feridos

Yanomamis são baleados dentro de terra indígena

Ainda não se sabe o que motivou a violência, mas pessoas ouvidas pela Folha sob condição de anonimato dizem que, na última semana, a região foi alvo de uma operação de combate ao garimpo ilegal. Também afirmaram que a aldeia de Parima tem disputas históricas com outras comunidades da área.

A aldeia fica próxima ao batalhão de fronteira de Surucucu, do Exército, e também perto da fronteira com a Venezuela. É mais próximo das regiões fronteiriças que sobrevivem os últimos garimpos ativos dentro do território yanomami.

Pessoas envolvidas nas ações afirmam, sob anonimato, que o perfil de atuação dos garimpeiros se adaptou, com trabalho noturno, acampamentos dentro da mata e até com equipamentos ficando enterrados durante o dia para dificultar a fiscalização.

Segundo essas pessoas, os garimpeiros se entocaram em pontos que ficam até cinco quilômetros dentro da mata e também estão nas regiões de fronteira, o que facilita o escape para outro país, onde as forças de segurança brasileiras não podem atuar.

Neste mês, o governo do presidente Lula (PT) publicou um decreto que autoriza as Forças Armadas a também atuar em atividades de combate à atividade ilícita.

Leia mais:

Relatos são de 30 meninas Yanomami grávidas de garimpeiros, diz secretário

Yanomâmi que teve foto divulgada morre por grave quadro de desnutrição

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: