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Brasil

Brasileiros ainda deixam de ser vacinados por medo, revela pesquisa CNMP

Levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público é impactante e trouxe respostas sobre o entendimento dos entrevistados em todo o país


Imagem ilustrativa da imagem Brasileiros ainda deixam de ser vacinados por medo, revela pesquisa CNMP
|  Foto: ©Tomaz Silva/Agência Brasil

A pesquisa realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), através do Ipespe, lançada nessa semana, em Brasília, é inédita, impactante e trouxe respostas sobre o entendimento dos entrevistados em todo o país, em relação à segurança e eficácia das vacinas, além de posicionamento quanto aos benefícios, riscos, medos e dificuldades relativos aos imunizantes.

O levantamento abrange, ainda, o cenário de confiança pós-pandemia Covid-19, como aspectos relacionados aos meios de informação e ao combate às fake news sobre o tema. E 72% dos entrevistados confiam ou confiam muito nas vacinas e 90% acham os imunizantes importantes ou muito importantes para a saúde pessoal, da família e da comunidade.

Embora predomine a confiança quanto à segurança, eficácia e benefício das vacinas, os brasileiros ainda têm receio: 21% avaliam como alto o risco de reações das vacinas e 27% afirmam já ter sentido medo de se vacinar ou de levar uma criança ou adolescente para se vacinar.

Dos 27% que alegaram ter medo, 66% disseram ter receio de reações ou efeitos colaterais graves.  Entre as pessoas que se informam sobre saúde e vacinação por meio de redes sociais e whatsapp, uma a cada cinco já decidiram não tomar a vacina ou levar uma criança para se vacinar após ler uma notícia negativa nessas plataformas.  outro dado interessante mostra que 85% dos participantes consideram que conhecem bem o calendário vacinal do Ministério da Saúde.     

Em relação à segurança e eficácia das vacinas, 51% dos participantes acham as vacinas muito seguras para a saúde das pessoas e das comunidades e 58% acham as vacinas muito eficazes na prevenção de doenças.     Quanto aos benefícios e riscos, 64% consideram alto o nível de benefício das vacinas e 43% consideram médio o risco de reações das vacinas.   Além disso, 74% dos pesquisados acham que pais ou responsáveis devem ser obrigados a levarem seus filhos para vacinar de acordo com o calendário vacinal básico do Ministério da Saúde.     

Quando o assunto é o impacto da pandemia Covid-19, 39% dos participantes afirmaram que a confiança na ciência, nos cientistas e nas vacinas aumentou depois da pandemia.  Já 53% passaram a se vacinar mais e a levar mais seus filhos para se vacinar após a doença.     Quanto à percepção sobre a frequência de vacinação dos brasileiros nos últimos dez anos, 50% dos pesquisados acreditam que passaram a ser vacinar mais e levar mais os filhos pra se vacinar.     

O estudo revela ainda que televisão, médico, sites, blogs, portais da internet, agente de saúde ou outros profissionais das UBSs são as fontes mais confiáveis para notícias ou informações sobre vacinas e assuntos de saúde. Do público que se informa sobre vacinas e saúde pelas redes sociais e whatsapp, 64% dos respondentes confiam ou confiam muito nas informações que recebem, porém 77% já identificaram notícias falsas (fake news) nessas plataformas e são favoráveis à regulação legal com possibilidade de punição.     

No quesito vacinas e doenças erradicadas, 81% dos respondentes disseram que as pessoas devem continuar tomando vacinas contra doenças que já desapareceram, se não essas doenças podem reaparecer.   os pesquisados apontaram também que as principais dificuldades encontradas para tomar ou levar os filhos pra tomar vacina são a indisponibilidade da imunização ou o longo tempo de espera.   

A pesquisa foi realizada pelo Ipespe entre os dias 29 de janeiro e 19 de fevereiro. Três mil pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do país. Os interessados podem ter acesso ao estudo na íntegra no portal do CNMP (https://www.cnmp.mp.br/portal/)

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