Apagão começou em linha da Eletrobras, diz ministro
Segundo Silveira, a própria companhia já admitiu que o evento se iniciou ali
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (16) que o apagão de terça que afetou 25 estados e o Distrito Federal começou em uma linha da Chesf, subsidiária da Eletrobras na região Nordeste.
"O evento zero, que iniciou esse processo, se deu na linha de Quixadá-Fortaleza, no estado do Ceará. Uma linha da Chesf, da Eletrobras. Foi um evento considerado, a princípio, de pequena magnitude", afirmou Silveira.
"Ele isoladamente, como dissemos ontem, não era suficiente para causar o colapso do sistema como um todo. Mas por um erro de programação a linha "abriu" [deixou de receber energia] e levou uma série de falhas."
Segundo Silveira, a própria Chesf já admitiu que o evento se iniciou ali.
No dia anterior, Silveira havia dito que o incidente foi gerado após uma sobrecarga no Ceará, mas evitou confirmar que a linha era do grupo Eletrobras.
Na manhã desta quarta, o ministro Rui Costa (Casa Civil), destacou que já havia sinalização de um problema dessa natureza.
"Foi erro técnico, falha técnica, precisa identificar o que foi que aconteceu. Espero que o mais rápido possível consigamos dizer à sociedade", afirmou em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro --da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
O dia foi movimentado na porta do ministério. Políticos do Norte e Nordeste marcaram presença no MME. O deputado Danilo Fortes (União-CE), conhecido como defensor das renováveis, especialmente eólicas, que são fortes no seu estado, veio se inteirar da situação. Especialistas chegaram a cogitar que uma sobrecarga de energia eólica havia levado ao apagão. o que foi descartado pelo ministro na coletiva realizada na terça.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) veio tratar da expansão do uso do gás na região Norte. Segundo ele, a região tem opções que precisam ser melhor exploradas para garantir mais segurança energética. A governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra (PT) também teve agenda no ministério.
Representantes do segmento de térmicas aproveitaram a queda no fornecimento de energia para defender essa modalidade de geração como um importante seguro apagão.
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