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Brasil

Aluna diz que tentará reaver R$ 77 mil de formatura perdidos com 'Tigrinho'

Cláudia Riberta Silva confessou que usou dinheiro arrecada por turma em apostas online


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Imagem ilustrativa da imagem Aluna diz que tentará reaver R$ 77 mil de formatura perdidos com 'Tigrinho'
Polícia Civil de Chapecó (SC) investiga o caso sob suspeita de apropriação indébita ou estelionato |  Foto: Reprodução/Band

A estudante de direito Cláudia Roberta Silva disse, por meio de seu advogado, que vai tentar recuperar R$ 77 mil arrecadados para a formatura da turma e perdidos no Jogo do Tigrinho.

A formatura da turma de direito da UCEFF (Unidade Central de Educação Faem Faculdade) estava marcada para 22 de fevereiro, mas foi cancelada após Cláudia admitir, em 27 de janeiro, que havia usado todo o dinheiro arrecadado para apostas. O valor deveria ter sido repassado à empresa responsável pelo evento, a Nova Era Formaturas, em dezembro de 2024, mas apenas R$ 2.000 foram pagos inicialmente.

A Polícia Civil de Chapecó (SC) investiga o caso sob suspeita de apropriação indébita ou estelionato. O delegado regional Rodrigo Moura informou que a Justiça foi acionada para rastrear e tentar recuperar o dinheiro. Cláudia aguarda ser ouvida na delegacia.

A estudante, que era presidente da comissão de formatura, confessou o desvio e, segundo seu advogado, busca formas de reaver o valor.

Os 16 formandos que contribuíram por três anos para a arrecadação ficaram chocados com a revelação. Nicoli Bertoncelli Bison, uma das vítimas, relatou ao UOL que a suspeita sempre demonstrou envolvimento na organização da formatura, mas a falta de transparência nas contas gerou desconfiança.

"Ela fugiu de todo mundo, removeu o Instagram, o da turma. Simplesmente jogou a bomba e sumiu. A gente não teve acesso a conta bancária nem aos valores", disse Nicoli Bertoncelli Bison, estudante de direito.

O advogado de Cláudia afirmou, em nota, que todas as medidas judiciais estão sendo tomadas para tentar recuperar os valores perdidos. Ele disse que o caso serve de alerta para os riscos das apostas online, que podem levar a perda de controle financeiro e emocional.

"A suspeita também utilizou recursos próprios, e a soma ultrapassa o montante destinado à festa de formatura". disse Joel Sustakovski, advogado de Cláudia.

A Nova Era Formaturas, responsável pela organização do evento, esclareceu em nota que não tinha qualquer responsabilidade sobre a arrecadação ou administração dos valores. A empresa afirmou que está buscando formas de ajudar os formandos a viabilizar a celebração da formatura, minimizando os impactos do ocorrido.

Nota de defesa de Cláudia

"Conforme já amplamente divulgado antes deste Procurador assumir o caso da Sra. C. R., a mesma confessou que, de fato, se apropriou dos valores relacionados a formatura da turma de Direito, gastando o valor integralmente com apostas online, em especial, o conhecido "Jogo do Tigrinho". O que se busca neste momento é o esclarecimento dos fatos, principalmente aos colegas de formatura da suspeita. Todas as medidas judiciais serão tomadas para tentar recuperar os valores perdidos nas apostas online, assim como será ressarcido os valores aos colegas de formatura. No mais, a suspeita aguarda ser chamada na Delegacia de Polícia Civil de Chapecó SC para ser ouvida. O caso serve de alerta, haja visto que não é um caso isolado, e prova que tal modalidade de apostas leva pessoas a perderem o controle financeiro e emocional, como foi o caso. Importante destacar que a suspeita também utilizou valores seus e a soma ultrapassa o valor que era destinado a festa de formatura."

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