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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Bolsonaro esperou bolsas fecharem para anunciar demissão

| 20/02/2021, 16:41 16:41 h | Atualizado em 20/02/2021, 16:56

A demissão de Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras não objetiva permitir ao governo a intromissão na política de preços da petroleira, várias vezes negada pelo presidente Jair Bolsonaro. O executivo selou a sua sorte ao desdenhar do impacto dos quatro aumentos nos preços dos combustíveis somente este ano. Bolsonaro optou por divulgar a demissão somente pelas 19 horas de ontem (sexta, dia 19), quando as bolsas no Brasil, nos EUA e na Europa já estavam fechadas.

Provocação política

A declaração “eu aumento preços, nada tenho a ver com caminhoneiros”, de Castello Branco, foi considerada provocação de natureza política.

Assunto delicado

O executivo demitido sabe que só não houve greve de caminhoneiros, que poderia arruinar o País, graças ao empenho pessoal de Bolsonaro.

Demissão definida

Em sua live de quinta-feira, Bolsonaro avisou que a afirmação do executivo provocaria “consequência”. Sua demissão já estava decidida.

Papo reto

Para concretizar a demissão na Petrobras, o presidente Bolsonaro conversou com o ministro Paulo Guedes (Economia), a quem Castello Branco é ligado.

Brasil bate 9 milhões de curas e vacinação avança

O Brasil superou a marca de 9 milhões de pessoas curadas da Covid-19 graças ao esforço dos profissionais de saúde, que salvaram 97,36% dos infectados até agora, segundo dados do Worldometer. A vacinação, que se aproxima de 7 milhões de doses aplicadas, também já tem os efeitos sentidos nos casos ativos. O total de pessoas atualmente doentes caiu 18,7% desde o pico registrado uma semana após o início da campanha.

Curas em alta

No dia 24 de janeiro, o País tinha 973.749 pessoas infectadas, número mais alto de toda a pandemia. Na sexta, o total era de exatos 791.770.

Contágio em queda

A média de casos atingiu pico exatamente no dia de início da vacinação. Desde então, as novas infecções caíram 17,8%, de 54.616 para 44.904.

Melhora a caminho

A expectativa agora é pela queda do que realmente importa, a média de mortes, como ocorreu no resto do mundo após o início da vacinação.

“Mandato é inviolável”

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, após prever a manutenção da prisão Daniel Silveira (PSL-RJ), votou pela soltura. “Não em favor do deputado, mas contra decisão do STF”, esclareceu.

Decisão solitária

Foi pessoal a decisão de Bolsonaro de ficar distante da polêmica sobre o deputado que ofendeu o STF. Não foi “aconselhado” e nem “orientado”, como se noticiou, garante o general e ministro Augusto Heleno (GSI).

Metralhadora giratória

O deputado Daniel Silveira gosta de uma encrenca. Há dois meses, em 19 de dezembro, ele publicou um post chamando de “vagabundos” todos os que defendem audiências de custódia. Esteve numa delas na quinta.

Parlamento de cócoras

Marcel van Hattem (Novo-RS) fez a defesa corajosa da soltura do deputado. Deixou claro que repudia as agressões ao STF, mas considera o caso um divisor de águas para o futuro da democracia brasileira.

Mandou bem

O deputado Arthur Lira (PP-AL) mandou bem no seu primeiro teste de fogo como presidente da Câmara. Conduzindo a crise com a serenidade possível, nas circunstâncias. Sua longa experiência foi fundamental.

Ficha sujíssima

Duas vezes condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o Lula disse a jornalistas que “topa” ser candidato em 2022. É ficha-suja, está atrás nas pesquisas e pode ser preso a qualquer momento, mas topa.

Torcida na rede

Funcionários do Twitter definem o que é exibido no Brasil para milhões de usuários. Entrevista de Lula, que não estava entre os temas mais comentados, ganhou dois dias na seção “O que está acontecendo”.

Fantasia desfeita

A relatora do caso da prisão Daniel Silveira, a deputada Magda Mofatto (PL-GO) frustrou a expectativa de quem imaginou que a sua designação favorecia o deputado. Ela considerou a prisão “correta” e “necessária”.

Pensando bem...

...o silêncio de Bolsonaro no caso Daniel Silveira foi seu melhor discurso.

Bicho solto

Ao ser corrigida quando chamou o deputado João Leão (PL-BA) de “João Leitão”, a então deputada Denise Frossard (PPS-RJ) se explicou: “Nunca tive intimidade com bichos...”

Foi ela, como juíza, quem prendeu os bicheiros do Rio de Janeiro.

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