Três deputados assinam CPMI
Artigo publicado na coluna Plenário, do Jornal A Tribuna
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos de 8 de janeiro em Brasília passou de 145 adesões na Câmara dos Deputados e mais de 30 no Senado.
No Estado, três deputados dos 10 que formam a bancada federal capixaba assinaram o requerimento, enquanto dois senadores dos três do Espírito Santo também colocaram seus nomes. Os deputados são: Evair de Melo (PP), Gilvan da Federal (PL) e Messias Donato (Republicanos). Os senadores: Magno Malta (PL) e Marcos Do Val (Podemos). “Queremos transparência e investigação séria. Que os verdadeiros culpados sejam identificados”, disse Donato.
Para ser aberta a CPMI precisaria de mais 25 deputados. As assinaturas começaram a ser coletadas no início de fevereiro pelo deputado do Ceará André Fernandes (PL). Segundo ele, a comissão irá “investigar os atos de ação e omissão”.
Investigação por órgãos
O deputado federal Helder Salomão (PT) justificou não ter assinado a comissão por ser uma decisão da bancada do seu partido não apoiar nenhuma CPMI sem antes ter a investigação feita por órgãos de Estado. “A Polícia Federal já está fazendo a investigação e nós apoiamos os esforços da instituição. Não temos elementos que justifiquem uma CPI”.
Aniversário do partido
Na próxima segunda-feira, às 18h30, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, será feita uma sessão solene em comemoração aos 43 anos do PT.
O convite para a militância do partido está sendo feito pela bancada da legenda na Casa de Leis, que é formada pelos deputados estaduais João Coser e Iriny Lopes.
Óculos falante
Tramita na Assembleia um projeto que pretende instituir no Estado um programa voltado para atender as pessoas com deficiência visual e que tenham dificuldades para a leitura através da oferta, em escolas públicas e bibliotecas, de um “óculos falante”.
Segundo o autor, Adilson Espindula (PDT), trata-se de um dispositivo eletrônico com um sensor óptico que capta a imagem e converte as informações em áudio.
Frevo mulher
A colatinense Jackeline Rocha, deputada federal pelo PT, durante o Carnaval que passou por cidades da Grande Vitória, provou que não tem só samba no pé, mas também o frevo. Em um bloco de Manguinhos, na Serra, mostrou toda sua desenvoltura com o ritmo pernambucano.
Rota de colisão na Serra
Na Serra, o deputado Pablo Muribeca (Patriota), a classe médica e a prefeitura estariam em rota de colisão. Isso porque o parlamentar, conhecido por suas blitz na Saúde, divulgou que por conta de denúncia que fez, a administração municipal pagou salários atrasados a servidores da UPA de Carapina. A prefeitura gravou vídeo desmentindo. Agora o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado (Simes), Otto Baptista, entrou na briga e também denunciou Muribeca.
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Prerrogativa
Em uma mensagem de WhatsApp, Otto acusa Muribeca de supostamente forçar a internação de uma gestante no Hospital Materno Infantil. A equipe de plantão teria avaliado não interná-la e Muribeca com isso teria sido chamado. O presidente do Simes na mensagem disse não ser prerrogativa do parlamentar e quem decide pelas internações é a equipe.
Consignado na PM
Proposta do governo na Assembleia aumenta de 35% para 40% o percentual para empréstimos consignados de policiais militares. De acordo com a justificativa da proposição, o objetivo é equiparar a margem consignável dos militares à fixada para os servidores civis. Em 2021, os deputados aprovaram proposta que aumentou de 30% para 35%.
Valorização salarial
Naquele ano o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Jackson Eugênio, disse que a adequação era necessária, mas que a maior luta da classe era por valorização salarial.