Tradição x renovação em Vila Velha
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
O 1º programa de TV no horário eleitoral dos candidatos à Prefeitura de Vila Velha enfatizou a tradição e a renovação.
Embora adversários, pelo menos no 1º programa, o prefeito Max Filho e o ex-prefeito Neucimar Fraga ficaram do mesmo lado: relembrando as raízes e o que já fizeram pelo município. Ao som de um jingle forrozeiro, Max lembrou que é de uma família de políticos e o legado que isso deixou na cidade. Neucimar, com sua “Carta ao povo de Vila Velha”, lembrou de sua infância e de sua história de superação, além da experiência.
A tônica dos demais candidatos foi oposta e mirou diretamente Max e Neucimar. Hudson Leal, com seu slogan “Vila Velha tem cura” falou em mudança. Arnaldinho Borgo citou sua juventude e o pedido por renovação e união. Na mesma toada foi Rafael Primo, que enfatizou em seu programa que as coisas não podem ficar como estão no município.
Muito prazer!
O candidato de Vila Velha Coronel Wagner tratou de se apresentar e colocar a experiência que teve nos bombeiros à disposição da população. A mesma coisa fez Amarildo Lovato, que também se apresentou e falou da sua experiência como empresário, e Dalton Morais, que é procurador federal e professor. Os demais não tiveram programa.
Sem brigas
Em seu programa, o candidato a prefeito de Vitória Fabrício Gandini sinalizou que não está disposto a brigar nem com o governo estadual, nem com o federal e citou as obras na capital fruto das parcerias. Fez lembrança a um passado recente em que Prefeitura de Vitória e governo do Estado viviam em pé de guerra e, indiretamente, alfinetou dois candidatos.
Da última vez que deu entrevista para A Tribuna, em 2018, a ilustre eleitora Dona Leopa disse que não abria mão do voto. E, se a eleição não tivesse sido adiada por conta da pandemia, ela teria talvez votado mais uma vez, no auge dos seus 115 anos. Inspiração para os jovens, Dona Leopa morreu ontem, de causas naturais, em Cariacica.
Movimento e trabalho
O candidato Mazinho dos Anjos deu movimento ao seu programa, caminhando, o que casou com sua fala sobre empreendedorismo.
Já Sérgio Sá usou o fato de ser desconhecido (ele é o vice-prefeito) para vender a ideia de que o “povo não conhece sua voz, mas conhece seu trabalho”. Coronel Nylton enfatizou que não usa dinheiro público na campanha. E Capitão Assumção não teve programa.
Lembranças do passado, cobranças e diferencial
O candidato a prefeito de Vitória João Coser citou, em seu 1º programa eleitoral, as obras de sua gestão. “O que seria de Vitória sem João?”, questionou o narrador. Já Pazolini, por ser delegado, enfatizou números relacionados à insegurança e fez um trocadilho com o nome ao dizer que Vitória quer paz.
Neuzinha de Oliveira frisou que é a única mulher a disputar a prefeitura da capital e inovou deixando o QR Code na tela para acessar seu programa de governo. Gilbertinho do Psol valorizou a população negra em seu programa.
Galeria
Nova alfaiataria
Após ser notificado e ter a multa aumentada por usar a farda da PM em material de campanha, o candidato a prefeito de Vitória Capitão Assumção fez uma montagem na foto e colocou a palavra “censurado” no mesmo molde da farda.
Nutricionista no mercado
A senadora Rose de Freitas apresentou projeto que assegura a presença de um nutricionista em estabelecimento comercial com mais de 100 funcionários e que venda comida, como supermercados e restaurantes, para orientar o consumidor.
A cultura agradece
Na próxima terça-feira, o governo do Estado vai receber, por meio do Arquivo Público, os acervos de Milson Henriques e Renato Pachego. Também será doado 4.700 livros para a Biblioteca de Iconha.
Calmaria...
No 1º dia do programa político na TV.
SUGERIMOS PARA VOCÊ:
Plenário, por Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
ACESSAR
Plenário,por Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
PÁGINA DO AUTORPlenário
Há mais de 55 anos, a tradicional coluna Plenário acompanha de perto os bastidores da política capixaba nas páginas de A Tribuna. Também presente no Tribuna Online, o espaço traz diariamente notícias, análises e informações exclusivas sobre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Com olhar atento, revela as costuras políticas que movimentam os quatro cantos do Espírito Santo.