Caciques tucanos se dividem
O PSDB decide, hoje, em suas prévias quem será o candidato do partido que disputará a Presidência da República em 2022. E se na esfera nacional caciques e nomes conhecidos do tucanato estão divididos entre os governadores João Doria (de São Paulo) e Eduardo Leite (do Rio Grande do Sul), no Espírito Santo não é diferente. O presidente do PSDB capixaba, deputado Vandinho Leite, que já declarou anteriormente apoio a Doria, não retornou a Plenário se mantém a posição.
Mas os dois vice-presidentes, César Colnago e Oziel Andrade confirmaram a manutenção do apoio ao governador paulista. Assim também fez a secretária de Direitos Humanos de Vitória, Neuzinha de Oliveira. Entre os que apoiam Eduardo Leite estão o deputado Emílio Mameri, o tucano histórico Ricardo Santos e o ex-prefeito Luiz Paulo. A coluna também tentou ouvir o deputado Marcos Mansur, mas não teve retorno.
O que dizem alguns
O ex-senador Ricardo Santos disse que Eduardo Leite demonstra capacidade de articulação, negociação e diálogo que resultaram em recuperação econômica no Rio Grande do Sul. A secretária Neuzinha de Oliveira conta que se for parar para pensar sobre o tamanho que tem São Paulo é preciso ser gestor e que João Doria é esse gestor que o País precisa.
Votantes no Estado
Conforme o PSDB-ES serão ao todo 837 tucanos daqui votarão nas prévias, dos quais 64 são mandatários, ou seja, quem está em mandato. São governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vices, que terão que ir até Brasília votar. Vereadores e demais filiados votam por aplicativo. O peso dos votos também tem diferenças.
Encontro
O PSC realizou, ontem, na Câmara de Vitória, encontro estadual, que contou com palestras da deputada federal do partido, Lauriete, e do prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi. A meta da sigla é eleger um deputado federal e três estaduais em 2022.
O advogado eleitoral, Marcelo Nunes, também foi convidado. Em sua participação alertou sobre maior rigor na análise da fakenews por parte do Tribunal Superior Eleitoral.
Intimando os novatos
O decano do Tribunal de Justiça (TJES), Adalto Dias Tristão, na sexta-feira, durante votação dos novos desembargadores, “intimou” os escolhidos a manterem a tradição de promover uma recepção, em que ele deverá estar, sob o risco da votação ser anulada. A brincadeira arrancou muitos risos.
Escolhido chegou a ser o segundo em contagem
O governador Casagrande (PSB) independente de votação poderia escolher qualquer um dos três nomes da lista tríplice do Ministério Público para ser o desembargador vindo do órgão. Optou pelo ex-procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, que assim como o procurador Josemar Moreira, teve 21 votos. A promotora Maria Clara teve 16. A desembargadora Eliana Junqueira chegou a dizer que em sua contagem a votação deu Josemar com 21 e Pontes com 20.
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E se?
Após a dúvida levantada, foi feita a recontagem de votos confirmando Pontes e Josemar com 21 cada. Mas se Pontes tivesse ficado em 2º? E mesmo ainda podendo escolhê-lo, o governador quebraria a tradição de se optar pelo 1º lugar da lista tríplice? Lembrando que na lista sêxtupla de sua própria classe Pontes foi o 1º.
De fora até da lista
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou por duas vezes lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e indicou Augusto Aras para comandar a Procuradoria Geral da República (PGR) por dois mandatos.
Bodas de Rosa
O ex-vereador da Serra e ex-candidato a prefeito do município, Fábio Duarte (Rede), usou as redes ontem para comemorar 17 anos de casado. Por elas, também não tem poupado críticas à atual administração.
Começou na data de hoje
A Revolta da Chibata de 1910.