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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

Os riscos das permissões que concedemos aos aplicativos

Eduardo Pinheiro | 17/07/2022, 17:20 17:20 h | Atualizado em 17/07/2022, 17:25

A popularização dos smartphones e a variedade de serviços disponíveis para seus usuários faz com que as pessoas aumentem a busca por aplicativos gratuitos para aproveitar as vantagens do mundo tecnológico.

No entanto, é preciso um pouco de atenção antes de baixar e instalar um aplicativo no smartphone, principalmente, se o App for gratuito. Esse cuidado deve-se ao enorme apetite por dados pessoais que esses App’s têm.

No que pese o pleno vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a lei não veda a coleta de informações, apenas transfere para o titular dos dados pessoais o poder de autorizar ou não a coleta e o tratamento dos seus dados.

Sendo assim, os aplicativos passaram por ajustes e agora, seguindo orientação da Lei, solicitam autorização para toda coleta de dados pessoais que realizam. 

Os usuários, por sua vez, na ânsia da utilização de um serviço gratuito acabam autorizando a coleta sem ao mesmo ler, com  a devida atenção, que tipo de consentimento estão concedendo.

É justamente aí que mora o perigo, pois as empresas buscam cada vez mais a coleta de dados pessoais sabendo que esses dados são facilmente monetizados, já que revelam detalhes da vida do titular e servem para direcionamentos de anúncios de produtos. 

Sem afastar, é claro, um possível vazamento desses dados para fins ilícitos. Para efeito de informação analisamos quais são as principais permissões de coleta de dados pessoais que o Spotify, maior serviço de streaming de música do mundo, solicita de seus usuários.

O primeiro é a localização geográfica – o aplicativo coleta o local aproximado do dispositivo para fins de publicidade. 

O segundo são as Informações financeiras. É coletado o histórico de compras do usuário sob o argumento de análise de dados, segurança e prevenção a fraudes. 

O terceiro são as fotos e vídeos da galeria do dispositivo, que também serão acessados e poderão ser coletados, deixando assim vulnerável a privacidade do usuário. 

O quarto são as gravações de voz ou som. O microfone do dispositivo passará a ser controlado também pelo App, que poderá coletar áudio do ambiente e conversas de voz. 

O quinto são os contatos, cujos dados são armazenados no dispositivo e também coletados. 

O sexto é a Atividade – são coletadas todas as interações no aplicativo, histórico de pesquisa e outras ações. 

E o último são os App’s Instalados – serão coletadas informações sobre todos os outros aplicativos que são instalados no aparelho.

Em poucos cliques os usuários concedem todas essas permissões e não se dão conta do grande volume de dados pessoais que serão coletados ao longo do tempo. Entretanto, não irá demorar muito para começar a receber uma avalanche de anúncios de produtos do seu interesse.

Além dessa prática incomodar, os nossos dados pessoais rodarão o mundo, e muito provavelmente, mais cedo ou mais tarde, irão parar nas mãos de bandidos. Enfim, atenção, a decisão é sua!

EDUARDO PINHEIRO é consultor de tecnologia da informação

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